23.3 C
Vitória
sexta-feira, 26 abril, 2024

Greve dos bancos completa 29 dias e não há acordo

Fenaban manteve proposta de reajuste de 7%, mas aumentou o abono de R$ 3.300 para R$ 3.500. Os bancários não aceitaram e se mantém em greve.

A reunião da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) da última quarta-feira (28), mais uma vez, terminou sem acordo e continua a greve, que nesta quarta-feira chega ao seu 29º dia.

- Continua após a publicidade -

Quando foi iniciada a rodada de negociação, os trabalhadores enfatizaram que só aceitariam o modelo bianual caso a proposta contemplasse ganhos reais, além das reivindicações de saúde, condições de trabalho, emprego, segurança e igualdade de oportunidades.

A Fenaban (que representa os bancos) ampliou a oferta de abono para R$ 3,5 mil, com mais 7% de reajuste, extensivo aos benefícios. Propôs ainda que a convenção coletiva dure dois anos, com garantia, para 2017, de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real. Em nota, a Fenaban disse que a proposta para 2016 “garante aumento real para os rendimentos da grande maioria dos bancários e é apresentada como uma fórmula de transição, de um período de inflação alta para patamares bem mais baixos”.

A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil; e também a proposta seguinte que previu reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

A alegação dos sindicatos é de que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso dos bancários, que pedem reposição da inflação do período, mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial (no valor do salário mínimo pelo Dieese – R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários, mais R$ 8.317,90, além de melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações.

Em todo o país, já são 13.254 agências e 28 centros administrativos com atividades paralisadas, número que representa 57% das locais de trabalho brasileiros. No Espírito Santo,  permanecerem fechadas 339 agências, além de três departamentos da Caixa e os prédios do Bandes, CDP Banestes e Pio XII (Banco do Brasil). Na Grande Vitória, não abriram ao público 54 agências do Banestes, 42 do Banco do Brasil, 39 agências da Caixa e 3 do BNB. Ente os bancos privados, são 15 do Santander, 15 do Bradesco, 15 do Itaú, 5 do HSBC e uma do Safra. Já no Interior aderiram à greve 55 agências do Banco do Brasil, 43 da caixa 40 do Banestes e mais 12 unidades de bancos privados.

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA