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quinta-feira, 2 maio, 2024

Febraban, Fazenda e BC: GT para debate do crédito rotativo

Em fevereiro, a taxa do crédito rotativo, muito acessada pelas famílias em momentos de dificuldade, chegou a 417% ao ano

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou nesta segunda-feira, 17, que um grupo de trabalho será criado com o Ministério da Fazenda e o Banco Central para debater as causas e propor soluções para os juros elevados do cartão de crédito. Em fevereiro, a taxa do rotativo, muito acessada pelas famílias em momentos de dificuldade, chegou a 417% ao ano.

“Vamos constituir um grupo de trabalho para aprofundar tecnicamente quais são as causas do elevado spread no cartão de crédito para poder, atacando as causas, encontrar as soluções corretas e que possam zelar pela racionalidade econômica”, disse

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Segundo o presidente da Febraban, um estudo sobre o mercado de cartões de crédito e o impacto para a economia, para o consumo e para o Produto Interno Bruto (PIB) foi apresentado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O ministro se reuniu com Sidney, o presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Rodrigo Maia, além dos presidentes do Itaú, Milton Maluhy, do Santander Brasil, Mario Leão, do Bradesco, Octavio de Lazari e a CEO Brasil do Nubank, Cristina Junqueira.

Sidney ainda detalhou que nenhuma proposta para reduzir os juros foi feita para Fazenda pelos representantes do setor financeiro. O executivo também preferiu não comentar se um limite para a taxa de juros, assim como foi definido para o cheque especial, seria uma solução adequada.

“Não tratamos de propostas. Os caminhos precisam ser construídos a partir de um diagnóstico correto. Estamos aprofundando esse diagnóstico para saber quais são as causas que fazem com que o spread do cartão de crédito seja elevado”, disse.

Sidney também declarou que uma das razões que fazem que os juros sejam elevados é a pouca efetividade de garantias.

“Portanto, tem um projeto de lei tramitando no Congresso e já aprovado na Câmara. Se o País tiver um marco legal de garantias, damos um passo importante para reduzir os custos de crédito. Isso vale para qualquer linha, incluindo o cheque especial e o cartão de crédito”, declarou.

Com informações de Agência Estado

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