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sábado, 27 abril, 2024

Em má fase, Richarlison revela problemas pessoais

Richarlison não marca há quatro jogos na seleção. A última vez foi na vitória sobre a Coreia do Sul, pelas oitavas de final da Copa do Catar

O atacante Richarlison deu uma forte declaração sobre a sua má fase após a vitória da seleção brasileira sobre o Peru, por 1 a 0, na terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O jogador do Tottenham revelou que problemas particulares acabaram atrapalhando o seu desempenho dentro das quatro linhas e que vai buscar ajuda psicológica ao retornar para a Inglaterra O atleta de 26 anos não entrou em detalhes, mas citou que a questão envolvia pessoas próximas a ele.

“Eu estava fazendo tudo correto (dentro de campo), mas na hora de fazer as coisas que eu queria acabava não saindo certo. Isso reflete as coisas fora de campo. Esses últimos cinco meses foram muito difíceis para mim, mas graças a Deus já melhorou. Pessoas que estavam próximas só de olho no meu dinheiro botei para ‘ralar’ também. Agora é procurar ajuda psicológica. Acho que é importante estar bem focado para as coisas comecem a acontecer novamente”, disse o atacante.

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Richarlison não marca há quatro jogos com a camisa da seleção. A última vez foi na vitória por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. O seu maior jejum sem balançar as redes pelo Brasil é de sete partidas, entre 2019 e 2020. O atleta chegou mandar a bola para o fundo do gol no primeiro tempo da partida com o Peru, mas o lance foi anulado após análise do VAR. O gol da vitória foi marcado pelo zagueiro Marquinhos aos 44 minutos do segundo tempo.

Na rodada de estreia das Eliminatórias, na vitória por 5 a 1 sobre a Bolívia, no Mangueirão, Richarlison foi flagrado chorando no banco de reservas após ser substituído por Matheus Cunha no segundo tempo. O camisa 9 foi o único jogador do ataque a não marcar naquela partida – Rodrygo, Raphinha e Neymar fizeram os gols do Brasil – e perdeu chance na etapa final.

O tormento de Richarlison começou antes mesmo da Copa do Catar. O jogador sofreu uma lesão na panturrilha esquerda em outubro e temeu ficar fora do Mundial, mas conseguiu se recuperar a tempo, marcando os gols da vitória do Brasil contra a Sérvia, por 2 a 0, na estreia do torneio.

Na eliminação para a Croácia, nas quartas de final, o atacante sofreu uma lesão no tendão muscular da coxa, o que atrapalhou a sua sequência no Tottenham. Em março, ele voltou a sentir o mesmo problema e sua reta final de temporada foi de apenas um gol e uma assistência, sendo dez jogos como titular e 12 saindo do banco.

Na atual temporada, iniciada em agosto, o brasileiro voltou a alternar entre a reserva e a titularidade mesmo com a saída do centroavante Harry Kane para o Bayern de Munique. O brasileiro jogou os 90 minutos em apenas uma partida, sendo substituído em outras três oportunidades e saindo do banco em outra, marcando apenas um gol em cinco jogos. Apesar disso, o técnico Fernando Diniz bancou a convocação do atacante e garantiu a continuidade do atleta como dono da camisa 9 do Brasil em seus dois primeiros jogos como técnico interino da seleção. Com informações Agência Estado

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