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quarta-feira, 1 maio, 2024

Dólar à vista cai com PEC mais enxuta, mas futuro sobe por cautela internacional

A aprovação da PEC na CCJ foi a primeira vitória do governo eleito contra a oposição bolsonarista

O dólar está volátil na manhã desta quarta-feira, 7 e retomou queda moderada em meio a tendência negativa no exterior e a alta do petróleo, após a divisa americana subir nos primeiros negócios. A taxa de câmbio se ajusta também após a aprovação da PEC da Transição mais enxuta na CCJ na terça-feira e com expectativas de possível corte maior no valor do texto durante apreciação pelo plenário do Senado nesta quarta-feira.

O dólar futuro de janeiro oscila para cima, de olho na valorização da moeda americana frente outras divisas emergentes e ligadas a commodities no exterior, após a frustração com a balança comercial da China, que realimenta cautela com riscos de recessão global.

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A aprovação da PEC na CCJ foi a primeira vitória do governo eleito contra a oposição bolsonarista. A proposta amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões em 2023 e 2024 para pagar o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família) turbinado a partir do ano que vem. A aprovação na CCJ representa o primeiro passo para aval do Congresso à “licença” para o governo Lula gastar mais. Ela foi possível após o recuo no valor da ampliação do teto em R$ 30 bilhões. “Acho que vamos montar um bloco de governo muito forte na Câmara para dar governabilidade”, avaliou o deputado federal reeleito José Guimarães (PT-CE), vice-presidente do PT.

Os senadores fecharam um acordo também para revisar o arcabouço fiscal do País, com o fim do teto de gastos, até o fim de agosto de 2023.

A aprovação da PEC da transição no Senado deve fazer com que o setor público consolidado registre déficit de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, ante um superávit de 1,4% do PIB esperado para 2022, avalia o Goldman Sachs. De acordo com o banco, as despesas fora do teto de gastos incluídas na proposta também devem levar a um aumento de 3% a 4% na relação da dívida pública com o PIB.

Com a expansão fiscal prevista para os próximos dois anos, os economistas do mercado esperam que o Copom endureça a sua comunicação na decisão desta quarta-feira. A expectativa amplamente majoritária no mercado é de manutenção da taxa Selic pela terceira vez seguida em 13,75% ao ano, taxa alcançada no encontro de agosto, no ciclo de aperto monetário mais longo da história do comitê.

Mais cedo, o IGP-DI registrou queda de 0,18% em novembro, após uma redução de 0,62% em outubro, em linha com a mediana das estimativas.

Às 9h31 desta quarta-feira, o dólar à vista caía 0,27%, aos R$ 5,2555. O dólar janeiro de 2023 subia 0,14%, aos R$ 5,2790.

Com informações da Agência Estadão.

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