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sexta-feira, 26 abril, 2024

Coletores de lixo definem trabalho da limpeza urbana na pandemia: ‘orgulho’

Em um momento em que ações de prevenção à disseminação do novo coronavírus são tão importantes, uma equipe da Central de Serviços ganha destaque e desperta a curiosidade de muitos moradores que frequentam parques, playgrounds e campos de futebol de Vitória: os coletores de lixo que fazem o trabalho de desinfecção.

Com sorriso no rosto e brilho nos olhos, Jonathas Almeida Marçal falou sobre sua rotina de trabalho: “Há mais de um ano estou na batalha de proteção dos frequentadores das praças. Apesar de muitas pessoas não valorizarem o serviço, tenho consciência da importância e da qualidade do nosso trabalho. Por isso, tenho paciência para explicar os benefícios e tenho sempre um sorriso no rosto para cada um que chega perto”.

Os coletores Giovan Henrique dos Santos e Luiz Gomes Santos também têm orgulho do que fazem. “Levamos esperança e um pouco de tranquilidade para os frequentadores desses locais. A gente sente que a maioria respeita e se sente aliviada quando chegamos. Se você perguntar se eu tenho medo dos riscos de contaminação, eu digo que sim. Mas, quando visto minha roupa de trabalho e os equipamentos de proteção, me encho de coragem, porque sei da importância dessa operação de desinfecção”, afirmou Luiz Gomes.

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Equipamentos

Os coletores vestem macacões brancos e equipamentos de proteção individual e levam os pulverizadores nas costas. Essas equipes estão percorrendo, em esquema de rodízio, as 273 praças de Vitória.

Coletores de lixo definem trabalho da limpeza urbana na pandemia: 'orgulho'
Central faz limpeza de parques. Foto: Divulgação PMV

Elogio

A sensibilidade desses profissionais encontra ressonância nas palavras da dona de casa Darlene Cácia Santana Pantaleão. Ela, que é vizinha do Horto de Maruípe, acompanhava, na manhã desta quinta-feira (29), o trabalho da equipe da varanda de casa.

“É muito importante saber que eles estão cuidando da gente, preocupados com a nossa saúde. A limpeza dá aquela sensação de estarmos mais seguros. Nesse período, mesmo sabendo que é preciso ficar em casa, muitas vezes meus netos pedem para brincar lá fora. A gente acaba deixando”, declarou.

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