Os dados, divulgados nesta quinta-feira (12), mostram que essa alta está relacionada ao desempenho do agronegócio.
Por Cristiano Stefenoni
Após a deflação com a queda de -0,08% apontada pelo IPCA, agora é a vez da economia do país ter a sua projeção aumentada. A estimativa de crescimento para este ano, que era de 1,2% em abril, agora passou para 2,1% em junho, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em seu Informe Conjuntural do 2º Trimestre, divulgado nesta quinta-feira (12).
Segundo os analistas, essa alta se deu, principalmente, por conta do desempenho do agronegócio. A perspectiva é de que ela cresça 13,8% neste ano, impulsionada pela produção recorde de alimentos. Já a indústria da construção crescerá 1,5% e a indústria da transformação deverá encolher 0,9% em 2023.
Em nota, a CNI destaca que a indústria nacional sofre com a falta de competitividade gerada pela complexidade do sistema tributário e pela escassez de crédito provocada pelos juros altos.
Apesar disso, a entidade considera que o avanço da reforma tributária no Congresso Nacional e a queda da inflação, com a provável redução da Taxa Selic (juros básicos da economia) neste semestre, melhoram as perspectivas para a economia brasileira.
Além da aprovação da reforma tributária e da queda dos juros, a CNI pede que o governo acelere a criação de uma política industrial que permita o país se inserir nas cadeias globais de produção “de forma inovadora e sustentável”.
Com informações da Agência Brasil