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domingo, 28 abril, 2024

Chanceler da Alemanha não vê acordo nuclear com Irã em futuro imediato

Em comunicado, Alemanha, França e Reino Unido disseram que “o Irã deve cooperar totalmente e, sem demora, de boa fé com a AIEA”

O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, deixou claro nesta segunda-feira, 12, que não espera a restauração do acordo nuclear de Teerã com as potências mundiais no futuro imediato, embora tenha dito que não há razão para o Irã não assinar e países permaneceriam “pacientes”.

Os países europeus “fizeram propostas, e não há razão agora para o Irã não concordar com elas, mas temos que tomar nota do fato de que não é o caso, então certamente não acontecerá em breve, embora tenha parecido que sim por um tempo”, disse Scholz. “Continuamos pacientes, mas também permanecemos claros: o Irã deve ser impedido de poder implantar armas nucleares.”

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O líder alemão falou após se encontrar em Berlim com o primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, que insistiu que restaurar o acordo de 2015 seria um erro. A Alemanha, juntamente com França, Reino Unido, Rússia e China, ainda é parte do acordo e está envolvida em negociações sobre seu renascimento que se arrastam há mais de um ano.

Uma investigação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sobre partículas de urânio produzidas por pessoas encontradas em três locais não declarados no país tornou-se um ponto chave nas negociações para a renovação do acordo. O presidente linha-dura do Irã, Ebrahim Raisi, disse que a investigação da AIEA sobre o assunto deve ser interrompida para que o acordo de 2015 seja renovado.

A AIEA, a agência de vigilância nuclear das Nações Unidas, há anos busca respostas do Irã para suas perguntas sobre as partículas. Agências de inteligência dos Estados Unidos, nações do Ocidente e a AIEA disseram que o Irã administrou um programa organizado de armas nucleares até 2003. O Irã nega há muito tempo ter buscado armas nucleares.

Em um comunicado no fim de semana, Alemanha, França e Reino Unido disseram que “o Irã deve cooperar totalmente e, sem demora, de boa fé com a AIEA”.

O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, disse na sede da agência em Viena que espera que o Irã comece a cooperar “o mais rápido possível”. “Nós estamos prontos; queremos que isso aconteça”.

Com informações de Agência Estado/Associated Press.

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