Máxima do papel da varejista chegou a 14,43% nesta quarta (20).
Por Gustavo Costa
Depois de quatro pregões em baixa, a varejista dá um alívio e chega a subir 14,43% Embora ainda cedo para apontar uma guinada, o grupamento das ações do grupo Casas Bahia (BHIA3) parece, aos poucos, fazer efeito no mercado. Depois de quatro pregões em queda, os papéis deram um salto nesta quarta-feira (20) tendo uma máxima de 14,43% (R$ 11,50) e fechando no positivo em 8,86% (R$ 10,94).
Pode parecer pouco para recuperar os 24% de queda após os fatídicos pregões consecutivos (e 79% no acumulado do ano), no entanto, para quem estava ameaçado, qualquer alívio, por mais momentâneo que seja, já significa uma reação.
Grupamento e dívidas
É bom lembrar que recentemente os acionistas da varejista aprovaram o grupamento de ações na proporção de 25 para 1, para evitar o risco de ser eliminado do Ibovespa por permanecer por mais de 30 pregões abaixo de R$ 1. Com o grupamento, o grupo Casas Bahia deixou de ser considerado penny stock.
Além disso, a Assembleia de titulares de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) do grupo no dia 18 recusou antecipar vencimento de títulos de debêntures da empresa.
Caso acontecesse a antecipação, analistas financeiros estimam que haveria impacto de despesas na casa dos R$ 30 milhões, o que seria desastroso para uma empresa que já se encontra em momento complicado.
Depois do grupamento, corretoras como a XP reiteraram recomendação neutra e preço-alvo de R$ 17,7/ação.