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quinta-feira, 9 maio, 2024

Cardiopatia congênita: diagnóstico precoce pode salvar vidas

“Há casos em que as crianças diagnosticadas passam por um tratamento cirúrgico nas primeiras horas ou dias de vida”, diz médica

Caracterizadas por malformações que surgem durante o desenvolvimento fetal e que impactam na anatomia e no funcionamento do coração, as cardiopatias congênitas estão entre as mais comuns (a cada 100 bebês nascidos, um terá cardiopatia).

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com o problema no Brasil e aproximadamente 40% vão necessitar de cirurgia ainda no primeiro ano, o que representa 12 mil pacientes.

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O problema se tornou mais conhecido após o ator Juliano Cazarré anunciar que sua filha caçula, Maria Guilhermina, nasceu com uma cardiopatia congênita rara chamada Anomalia de Ebstein. A bebê passou sete meses internada e segue o tratamento precisando de muitos cuidados.

A médica especializada em Medicina Fetal Larissa Galvão ressaltou que o acompanhamento pré-natal e o diagnóstico precoce são fundamentais para o tratamento adequado de bebês com o problema.

“Há casos em que as crianças diagnosticadas passam por um tratamento cirúrgico nas primeiras horas ou dias de vida, já em outros também pode ser feita uma intervenção ainda durante a gestação, dependendo da gravidade da cardiopatia”, explicou.

O diagnóstico de cardiopatias é feito por meio do ecocardiograma fetal, exame que avalia o coração do bebê, e quando feito por médico especialista e experiente em coração fetal detecta cerca de 98% das alterações.

“A descoberta dessas doenças cardíacas ainda na fase uterina permite que seja feito o tratamento adequado precocemente, minimizando os seus impactos e o risco para a vida do bebê. E isso salva muitas vidas”, reforçou Larissa.

O ecocardiograma é feito preferencialmente entre 24 a 28 semanas de gestação. “Esse exame deve ser indicado como exame de rotina, pois 90% dos bebês que nascem com algum tipo de cardiopatia vêm de mães consideradas de baixo risco”, alertou a médica Larissa Galvão.

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