Ciro Gomes (PDT) chega a 12,52% e Geraldo Alckmin (PSDB) marca 4,82%
Treze candidatos estavam na disputa ao cargo de Presidente da República neste domingo (07). E o resultado será um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que será realizado em 28 de outubro.
Com 98,78% das urnas apuradas, Bolsonaro encabeçou a lista com 46,82% dos votos válidos. Em segundo lugar, chega Fernando Haddad (PT), com 28,58% dos votos, e em terceiro lugar aparece Ciro Gomes (PDT), com 12,51%.
Geraldo Alckmin (PSDB) registrou 4,81% e João Amoêdo (Novo), 2,56%. Henrique Meirelles (MDB) teve1,21%, enquanto Cabo Daciolo (Patriota), 1,26%. A candidata da Rede, Marina Silva, teve 1%, Alvaro Dias (Podemos) apareceu com 0,82% e Guilherme Boulos com 0,58%.
Além disso, votos brancos 2,66%, nulos 6,12 e abstenções 20,32%. Cerca de 147 milhões de eleitores eram esperados nas urnas para escolher quem vai comandar o Brasil pelos próximos quatro anos. No total, 104.495.230 votos válidos, registrando 91,21%.
Após a divulgação dos resultados, Fernando Haddad fez um pronunciamento no qual disse que pretende unir forças para fazer o país crescer. “A oportunidade de um 2º turno, é uma oportunidade inestimável que o povo nos deu. Nós queremos unir os democratas do Brasil. Vamos com a força do argumento para defender o Brasil e seu povo”, disse.
Bolsonaro também fez um pronunciamento ao vivo em uma mídia social na qual afirmou que quer o melhor para o país. “Mergulharam o país na maior crise ética e econômica. Nosso país realmente está à beira do caos. Não podemos dar um passo à esquerda, tem que ser ao centro-direita. Vamos unir o nosso povo, pois unidos temos mais chances de ir a frente”, argumentou.
A totalização dos votos é feita pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) dos Estados e as informações são depois encaminhadas para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que é responsável pela apuração presidencial. Qualquer informação sobre a apuração pode ser encontrada no site do TSE.
Oposição
Após ser eliminada da disputa pela Presidência da República, Marina Silva também se pronunciou. “Independentemente de quem seja vitorioso, a Rede estará na oposição. A democracia é prejudicada tanto pelas ideias autoritárias quanto pela corrupção”, disse ela.
A candidata completou dizendo que seu partido decidirá coletivamente quem apoiará no segundo turno. Ciro Gomes (PDT), por sua vez, disse que se reunirá com a direção do partido para decidir a posição, mas foi taxativo ao dizer que não apoiará Bolsonaro (PSL). “Ele não”, afirmou Ciro.