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sexta-feira, 3 maio, 2024

Após polêmicas e erros, Mattia Binotto deixa cargo de chefe de equipe da Ferrari

Mattia Binotto participou dos tempos áureos da escuderia com os cinco títulos conquistados na sequência por Michael Schumacher, e um de Kimi Rãikkõnen

É o fim das especulações. Mattia Binotto não é mais o chefe de equipe da Ferrari. O italiano, que está na escuderia desde 1995, quando era engenheiro de motores, teve a saída confirmada na manhã desta terça-feira. Os seguidos erros de estratégias durante toda a temporada de 2022 deixaram a permanência de Binotto insustentável.

“Com o pesar que isso acarreta, decidi encerrar minha colaboração com a Ferrari. Saio de uma empresa que adoro, da qual faço parte há 28 anos, com a serenidade que advém da convicção de que me esforcei ao máximo para atingir os objetivos traçados. Deixo uma equipa unida e em crescimento. Uma equipa forte, pronta, estou certo, para alcançar os objetivos mais elevados, aos quais desejo as maiores felicidades para o futuro. Acho que é certo dar este passo neste momento tão difícil quanto esta decisão foi para mim. Gostaria de agradecer a todas as pessoas que partilharam comigo este percurso, feito de dificuldades mas também de muita satisfação”, disse Binotto.

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Mattia Binotto participou dos tempos áureos da escuderia com os cinco títulos conquistados na sequência por Michael Schumacher, e um de Kimi Rãikkõnen, entre os anos de 2000 e 2007. De engenheiro estagiário, passou a ser chefe de motor em 2009, até assumir o cargo de diretor-técnico em 2016. Três anos depois, substituiu Maurizio Arrivabene como chefe de equipe.

Em 2019, esteve à frente da equipe durante o escândalo técnico, causado por melhorias ilegais na unidade de potência. A Ferrari sofreu forte repercussão, mas deu a volta por cima e entrou em 2022 como a favorita para conquistar o mundial de pilotos.

Charles Leclerc chegou a vencer duas das três primeiras corridas, o que animou a Ferrari, mas erros de confiabilidade e, principalmente, de estratégia, custaram o campeonato, ainda mais com a ascensão de Max Verstappen, que acabou dominando as corridas e se transformou no campeão, assim como a Red Bull.

Com o desgaste, Binotto já indicava uma saída da Ferrari, que acabou sendo confirmada após o término da temporada. Para o seu lugar, alguns nomes vêm sendo cotados, a exemplo de Frédéric Vasseur, da Alfa Romeo, Andreas Seidl, da McLaren, além do próprio CEO da equipe italiana, Benedetto Vigna.

“Gostaria de agradecer a Mattia por suas grandes contribuições ao longo de 28 anos com a Ferrari e, particularmente, por levar a equipe de volta a uma posição de competitividade durante o ano passado. Como resultado, estamos em uma posição forte para renovar nosso desafio, acima de tudo para nossos incríveis fãs ao redor do mundo, para ganhar o prêmio máximo do automobilismo. Todos aqui da comunidade Ferrari em geral desejam a Mattia o melhor para o futuro”, escreveu Vigna.

Segundo a escuderia, o nome do chefe de equipe deve ser definido até a virada de ano. Os pilotos, no entanto, seguem sendo Charles Leclerc e Carlos Sainz.

Com informações Agência Estado

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