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quinta-feira, 2 maio, 2024

Alta do PIB de 2023 fica em 2,29%; para 2024 sobe de 1,30% a 1,33%

Boletim Focus ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que permaneceu em 2,00%

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (21) trouxe estabilidade na projeção de crescimento econômico para este ano. A mediana para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 se manteve em 2,29%, contra 2,24% há um mês. Considerando, por sua vez, apenas as 66 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB no fim de 2023 subiu de 2,30% para 2,37%.

Já para 2024, o Relatório Focus mostrou avanço da estimativa de crescimento do PIB, de 1,30% para 1,33%, contra 1,30% há quatro semanas. Considerando apenas as 65 respostas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa para o PIB de 2024 passou de 1,24% para 1,34%.

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Em relação a 2025, a mediana continuou em 1,90%, repetindo o porcentual de quatro semanas antes. O boletim ainda trouxe a estimativa de crescimento para 2026, que permaneceu em 2,00%, mesma mediana de um mês atrás. O Ministério da Fazenda prevê crescimento de 2,5% este ano. No Banco Central, a estimativa atual é de 2,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de junho.

Relação dívida/PIB

O Boletim Focus também mostrou manutenção do indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2023. A estimativa continuou em 60,40%, ante 60,50% de um mês atrás.

Para o déficit primário em relação ao PIB este ano, a mediana seguiu em 1,00%, mesmo porcentual de um mês antes. O Ministério da Fazenda sustenta que deve entregar um resultado deficitário de 1,0% do PIB em 2023, ou menor. Já a estimativa para o déficit nominal este ano passou de 7,45% para 7,40% do PIB, de 7,45% há um mês.

O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.

Para 2024, a estimativa para a dívida líquida variou de 63,95% para 63,90%. Há quatro semanas, a expectativa era de 63,95% do PIB. Já o déficit primário esperado para 2024 baixou de 0,80% para 0,75%, ainda longe da meta prevista pelo governo de resultado neutro (0% do PIB). O déficit nominal projetado na Focus também cedeu, de 6,90% para 6,75% do PIB. Há um mês, os porcentuais eram de 0,80% e 7,00%, nessa ordem.

Déficit em c/c

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos para 2023 no Boletim Focus desta semana.

A projeção deficitária ficou em US$ 43,00 bilhões ante US$ 42,00 bilhões de um mês atrás. Para o próximo ano, a estimativa de déficit foi alterada de US$ 50,20 bilhões para US$ 50,00 bilhões, mesma mediana de quatro semanas antes.

Em relação ao superávit da balança comercial em 2023, a projeção avançou de US$ 70,00 bilhões para US$ 71,70 bilhões, contra US$ 67,56 bilhões há um mês. Para 2024, a mediana superavitária continuou em US$ 60,00 bilhões, mesma mediana de quatro semanas antes.

Os analistas consultados semanalmente pelo BC avaliam que o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o rombo em transações correntes neste e no próximo ano.

A mediana das previsões para o IDP em 2023 permaneceu em US$ 80 bilhões, repetindo a estimativa de um mês antes. Para 2024, a estimativa foi mantida em US$ 80,00 bilhões pela 29ª vez.

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