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sábado, 27 abril, 2024

Alimentos puxam avanço na produção industrial em outubro

A fabricação de derivados do petróleo e de alimentos ajudou a puxar a alta de 1,2% na indústria em outubro de 2023 ante outubro de 2022

A expansão de 1,6% registrada na produção de alimentos deu a principal contribuição para manter o desempenho da produção industrial em território positivo em outubro ante setembro. Na média global, a indústria cresceu 0,1%, com avanços em 14 dos 25 ramos pesquisados, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em outubro, além da contribuição decisiva dos alimentos, as demais principais influências positivas sobre o total da indústria partiram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,7%), máquinas e equipamentos (2,4%), produtos de metal (2,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (0,9%), bebidas (1,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,3%) e produtos de borracha e de material plástico (1,3%).

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Na direção oposta, entre as 11 atividades com recuo na produção, os destaques negativos foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%) e indústrias extrativas (-1,1%).

Houve perdas relevantes também em equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,6%) e impressão e reprodução de gravações (-5,8%).

Comparação com outubro de 2022

De acordo com o IBGE, a maior fabricação de derivados do petróleo e de alimentos ajudou a puxar a alta de 1,2% na produção industrial em outubro de 2023 ante outubro de 2022. Houve expansão no período em 12 dos 25 ramos industriais investigados na Pesquisa Industrial Mensal.

O IBGE ressalta que outubro de 2023 teve um dia útil a mais do que outubro de 2022.

Os principais impactos positivos partiram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (10,8%) e produtos alimentícios (4,3%). Houve avanços relevantes também em bebidas (8,8%), produtos de madeira (18,3%), produtos de borracha e de material plástico (4,2%), produtos químicos (1,4%), produtos têxteis (7,2%), indústrias extrativas (0,5%) e móveis (6,9%).

Na direção oposta, as perdas mais importantes ocorreram em veículos automotores, reboques e carrocerias (-7,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,6%) e máquinas e equipamentos (-6,5%).

Outros impactos negativos importantes foram registrados por metalurgia (-3,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,6%), produtos de minerais não metálicos (-5,3%), produtos diversos (-7,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,1%), produtos de metal (-2,8%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-2,8%).

Difusão

O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 39,7% em setembro para 46,5% em outubro. Com informações de Agência Estado

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