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sexta-feira, 26 abril, 2024

Projeção para PIB 2019 é reduzida

Mesmo assim, o número deve ser maior que o ano de 2018

A economia brasileira deve crescer 2,1% no próximo ano. Essa é a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país, divulgada nesta quarta-feira (21) pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A estimativa é menor do que a divulgada pela organização em setembro: 2,5%.

Para este ano de 2018, a OCDE manteve a porcentagem divulgada anteriormente: 1,2%. Em 2020, a organização prevê crescimento de 2,4%.

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Segundo relatório, o crescimento econômico do Brasil ganhará impulso em 2019 e 2020, à medida que o consumo privado, apoiado por melhorias no mercado de trabalho, aumentar. A organização também espera por recuperação do crédito e maior segurança política com a posse do novo governo. Entretanto, a OCDE diz que a incerteza política em torno da implementação das reformas permanece significativa e pode atrapalhar a recuperação, mas, ressalta, que se a incerteza desaparecer e as reformas avançarem, como se supõe, o investimento se tornará mais forte.

PIB mundial

A previsão para o crescimento da economia brasileira ficará abaixo da média mundial. A estimativa da OCDE para o crescimento da economia mundial é 3,7%, em 2018, 3,5%, no próximo ano e em 2020. Em setembro, a organização previa expansão de 3,7% tanto neste ano quanto em 2019.

Para a OCDE, o crescimento das tensões comerciais é um risco para os investimentos, empregos e padrão de vida. Outro risco que pode reduzir o crescimento mundial, citado no relatório, é a alta dos preços do petróleo.

O relatório indica que, apesar do crescimento da produção nos Estados Unidos e na Rússia, os preços têm subido desde o início do ano impulsionado pelo crescimento contínuo da demanda, crise na Venezuela e incertezas sobre o impacto das sanções sobre a produção no Irã. O relatório cita ainda o risco de desaceleração do crescimento da China e aumento mais intenso da taxa de juros dos Estados Unidos, com impactos sobre economias emergentes.

*Da redação com informações da Agência Brasil

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