A adesão dos capixabas à vacinação contra a influenza teve um aumento de 54% em doses aplicadas na última semana. Entretanto, a cobertura vacinal ainda é baixa.
Por Munik Vieira
Segundo dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, em pouco mais de um mês de campanha, o Espírito Santo apresenta uma cobertura vacinal de imunização contra a influenza de apenas 16,8%.
Diante disso, o Estado encontra-se, atualmente, apenas na 11ª posição entre os estados com a melhor cobertura do país. O Brasil apresenta cobertura de 14,5%.
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“É uma realidade preocupante em todo País, que vem apresentando baixas coberturas vacinais contra a Influenza. No entanto, o ideal é que tivéssemos com uma cobertura de, ao menos, 30%”, informou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, Danielle Grillo.
Até esta terça-feira (18), a cobertura vacinal é de 52,1% para crianças; 47% gestantes; 56,2% puérperas; 78,4% indígenas; 28% trabalhadores da saúde; 6,3% idosos; e 5,1% para professores.
Adesão à vacinação aumentou nas últimas semanas
Desde o início da campanha de vacinação, em 12 de abril, o Estado apresentava uma média semanal de 39 mil aplicações da vacina Influenza. Na última semana, entretanto, já contabilizou quase 60 mil doses aplicadas na população-alvo da primeira e segunda fase em sete dias, somando mais de 260 mil doses aplicadas total.
De acordo com a coordenadora Danielle Grillo, esse aumento se dá, além de tudo, também à abrangência da população idosa à campanha. “A adesão do público idoso à vacinação contra a Influenza é extraordinária. Com início da segunda fase, na qual estão incluídos idosos e professores, temos essa tendência também de ampliar a vacinação. Entretanto, não podemos esquecer que toda população da primeira fase ainda pode buscar informações em suas cidades para terem acesso à vacinação”, orientou.
A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza teve início no dia 12 de abril em todo território brasileiro e segue até o próximo dia 09 de julho.
Atualmente, podem se vacinar a população prioritária da primeira e segunda fase da Campanha, que são crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, povos indígenas, bem como idosos acima dos 60 anos e professores.
