Em entrevista coletiva nesta tarde o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, comunicou que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil começa na próxima quarta-feira, 20 de janeiro, às 10 horas
Por Leulittanna Eller Inoch
No entanto para que a vacinação seja possível é necessário que a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) aprove o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Astrazeneca. A reunião da Anvisa para definir sobre o uso emergencial das vacinas está marcado para o próximo dia 17.
o Ministério da Saúde informou que a vacinação deverá iniciar simultaneamente em todos os estados do País. Segundo o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, os imunizantes devem ser distribuídos assim que a Anvisa validar o uso emergencial.
“É uma diretriz e nós iremos iniciar a vacinação simultaneamente nos 26 estados e no Distrito Federal. Então, não vai começar por um estado, ela começará em todos os estados ao mesmo tempo. Isso dentro de uma gestão tripartite, uma vez que quem executa a imunização é o município. É feita distribuição logística para os estados, secretarias estaduais de saúde, e destas para as secretarias municipais e para os postos de vacinação, até termos a capilaridade em nossos 38 mil postos de vacinação”, informou o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco. De acordo com Franco, todos os 5.570 municípios receberão doses de vacinas, começando pelas capitais.
Na semana passada, o secretário executivo da Vigilância em Saúde do Governo Federal, Arnaldo de Medeiros, havia apontado a possibilidade de vacinação a partir do dia 20, com 8 milhões de doses.
Primeiras doses de vacinas
As primeiras doses a serem distribuídas são de vacinas importadas: seis milhões da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e dois milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Nos próximos meses, por acordo de transferência de tecnologia, tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan vão produzir doses da vacina em território nacional para dar continuidade ao plano nacional de imunização.
*Com atualizações em breve