A produção da indústria no Espírito Santo no mês de fevereiro teve resultado positivo e foi o segundo melhor desempenho no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A indústria capixaba teve crescimento de 4,6% no segundo mês do ano na comparação com janeiro de 2021.
O IBGE pesquisou 15 locais e, além do Espírito Santo, apenas outros quatro estados tiveram desempenho positivo (Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais). No cenário nacional, a indústria apresentou redução de 0,7%, após nove meses de crescimento.
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A produção da indústria no Espírito Santo voltou a crescer em fevereiro depois de queda de 10,1% no mês anterior. Porém, o resultado bom do mês de fevereiro não compensa o desempenho do acumulado do ano de 2021 (janeiro e fevereiro) – queda de 9,3% – e o acumulado dos últimos doze meses (-14,1%).
Na comparação com fevereiro de 2020, Estado teve produção industrial negativa (-10,1%).
De acordo com informações do Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) da Findes, a expansão da produção industrial capixaba foi puxada pela indústria de transformação (7,3%), com destaque para as atividades de metalurgia (20,2%), fabricação de produtos alimentícios (12,1%) e celulose, papel e produtos de papel (3,2%).
Em 2020, ainda segundo o Ideies, a indústria capixaba caiu -13,9%, resultado puxado pela indústria extrativa (queda de -28,9%). Os dois primeiros meses de 2021 mostraram que a indústria extrativa, a partir da redução na produção de minérios de ferro pelotizados e de petróleo e gás natural, continuou impactando negativamente o desempenho da indústria total. Assim, o principal desafio da indústria, mas não só da indústria e sim de toda a economia, é o retorno das atividades de forma completa e segura. E para tanto, se faz necessário a vacinação da população.