Segunda fase da Operação Corsários cumpre oito mandados de busca e apreensão no ES, SP e DF
Por Regina Trindade
Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (24) a 2ª fase da Operação Corsários, que apura supostos atos de corrupção cometidos por organização criminosa que desviou recursos da Codesa, a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
Além do Espírito Santo, de acordo com informações divulgadas pela Polícia Federal, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, no estado de São Paulo e no Distrito Federal.
Os investigados devem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, crimes licitatórios, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal não identificou os alvos da ação.
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Primeira fase
A primeira fase da Operação Corsários foi deflagrada em maio de 2021 , com dois mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão que foram cumpridos nos municípios de Vitória, Cariacica, Serra e Brasília, no Distrito Federal.
À época, um dos alvos da investigação foi o irmão da então senadora Rose de Freitas (MDB), Edward Dickson de Freitas, que teve prisão temporária expedida pelo STF, mas que foi solto cinco dias após a detenção.
O que diz a Codesa
A assessoria de imprensa da Codesa afirmou, por meio de nota nesta quarta-feira (25), que a investigação conduzida pela Polícia Federal está relacionada a períodos anteriores ao processo de desestatização.
Ainda de acordo com a nota, “cumpre esclarecer que supostas ilicitudes praticadas, ora objeto de escrutínio e apuração, ocorreram antes que a companhia fosse transferida à gestão privada, em setembro de 2022. O Porto de Vitória se colocará à disposição das autoridades competentes para colaborar irrestritamente com as investigações em curso”.