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quinta-feira, 2 maio, 2024

Melhor da Superliga, Judson comemora 1ª chance na seleção

“Eu comecei a jogar vôlei um pouco tarde, com 15 anos, e esta foi minha primeira convocação, direto na seleção adulta”, festejou

Por redação [Agência Estado]

Dificilmente um jogador chega à seleção adulta de vôlei sem passar pelas equipes de base. Mas com Judson tudo acontece de maneira diferente. O central começou a jogar somente aos 15 anos e aos 24 ganha a primeira oportunidade de defender o País. Ele foi convocado pelo técnico Renan Dal Zotto para a disputa da Liga das Nações, que terá a primeira etapa realizada em Ottawa, no Canadá.

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O Brasil estreia na competição contra a Alemanha, nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), e Judson, eleito para a seleção da Superliga ao levar o Suzano Vôlei até às semifinais, tenta superar a concorrência de Flávio, Otávio e Thiery, os outros convocados para o setor.

“Eu comecei a jogar vôlei um pouco tarde, com 15 anos, e esta foi minha primeira convocação, direto na seleção adulta. Foi incrível, a melhor sensação da vida”, festejou. “Você vê que valeu a pena todo o trabalho, o esforço, a luta. Além de realizar um sonho pessoal de poder representar o País”, disse, eufórico.

“É a oportunidade da minha vida. Quando soube que vinha para o Canadá, foi aquela felicidade, mas logo depois pensei que tinha que continuar minha preparação, porque tenho que representar bem o Brasil. Recebi a oportunidade e tenho que saber aproveitar”, avaliou.

Responsável por 76 pontos em bloqueios na Superliga, Judson chega à seleção como mais uma descoberta do vôlei nacional e sob enorme expectativa de se dar bem na seleção verde e amarela.

“Meu segredo maior esse ano foi a confiança. Foi o que me fez subir um degrau. A temporada foi muito boa, mas não sabia se ia ser convocado. E quando saiu a convocação, foi a concretização desse trabalho”, afirmou. “Minha mulher diz que eu sempre falo que estou de boa e tranquilo, mas nesse momento foi uma sensação diferente, aquele frio na barriga. Mas foi muito especial”, admitiu. “No primeiro coletivo em Saquarema, senti que estava nervoso na hora que lancei a bola para sacar. Aí pensei: tenho que dar uma aquietada no coração e focar. Depois disso deu tudo certo e consegui me soltar.”

Judson revelou que vem ouvindo bastante na seleção. Ele destaca o apoio recebido dos companheiros mais experientes e da comissão técnica. “Tento absorver todos os toques que eles dão, e observar também, para me espelhar nos caras que são referência. Eles têm falado muito, dado dicas, explicado como as coisas funcionam e como lidar com tudo isso.”

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