25.5 C
Vitória
quinta-feira, 2 maio, 2024

Casos de infecção por fungo perigoso triplicaram nos EUA

De acordo com um estudo publicado pela Annals of Internal Medicine, mais da metade dos Estados já confirmaram a infecção

A pandemia da covid-19 provavelmente impulsionou parte do aumento, escreveram pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), no artigo publicado na segunda-feira, 20, pela Annals of Internal Medicine. Funcionários de unidades de saúde ficaram sobrecarregados com os pacientes com coronavírus, e isso provavelmente desviou o foco da desinfecção de alguns outros tipos de germes, segundo eles.

O fungo Candida auris é uma forma de levedura que geralmente não é prejudicial para pessoas saudáveis, mas pode representar risco mortal para pacientes frágeis de hospitais e lares de longa permanência. Ele se espalha facilmente e pode infectar feridas, ouvidos e a corrente sanguínea. Algumas cepas são as chamadas superbactérias, que são resistentes a todas as três classes de antibióticos usados para tratar infecções fúngicas.

- Continua após a publicidade -

A infecção foi identificada pela primeira vez no Japão, em 2009, e tem sido vista em cada vez mais países. O primeiro caso dos Estados Unidos ocorreu em 2013, mas não foi relatado até 2016. Naquele ano, autoridades de saúde notificaram 53 casos.

O novo estudo descobriu que os registros continuaram a aumentar, subindo para 476 em 2019, para 756 em 2020, e, depois, para 1 471 em 2021. Os médicos também detectaram o fungo na pele de milhares de outros pacientes, com risco de transmissão para outros.

Muitos dos primeiros casos dos Estados Unidos foram “importados” do exterior, mas agora a maioria das infecções se espalhou dentro do próprio país, observaram os autores.

Com informações de Agência Estado

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA