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sexta-feira, 29 março, 2024

Governo deixará de custear unidades da Farmácia Popular

O Ministério da Saúde anunciou o fechamento de unidades do programa “Farmácia Popular”, responsável pela distribuição de medicamentos com até 90% de desconto à população. Ao todo, 393 unidades recebiam a verba, mas deixarão de recebê-las a partir de maio e podem até fechar. Entretanto, a decisão não impede que prefeituras mantenham as farmácias em funcionamento, desde que mantenham com recurso próprio.

De acordo com o Ministério da Saúde, a verba que seria investida será encaminhado às prefeituras para a compra de medicamentos. “Esse dinheiro era 80% usado para custeio das unidades e 20% para os remédios. Não tinha sentido manter uma situação como essa, por isso a decisão foi tomada”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

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O “Farmácia Popular” foi criado em 2004, no governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Dois anos após, foi criado o subprograma “Aqui tem farmácia popular”, que permitia que as farmácias particulares também distribuíssem medicamentos gratuitos. Hoje, são 34.583 farmácias credenciadas em 4.487 municípios.

Além disso, há uma preocupação. A maioria dos casos é de pessoas que buscam os remédios para hipertensão, diabetes e asma. Com isso, a quantidade de oferta de remédios cai de 112 medicamentos para 25, com alcance de 9,8 milhões de pessoas por mês.

O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que cerca de 90% dos usuários “continuarão tendo acesso aos fármacos, de forma gratuita, nas unidades particulares cadastradas”.
Fonte: O Estado de São Paulo
Crédito foto: Previda

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