Confiança do empresário da indústria só não é maior por causa da escassez de insumos, possibilidade de racionamento energético e alta incerteza econômica
Por Samantha Dias
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), segue crescendo mês e mês de 2021 e em julho atingiu o maior valor desde janeiro deste ano (111,3 pontos). Na passagem de junho para julho cresceu 0,8 ponto e atingiu 108,4 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador.
A expectativa em relação ao futuro é o que puxou a alta do mês de julho do Índice de Confiança. O Índice de Expectativas subiu 0,9 ponto. Com essa, que foi a terceira alta consecutiva, o indicador chegou a 104,9 pontos.
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O Índice da Situação Atual, que apura a percepção do empresariado sobre o presente, subiu 0,5 ponto e chegou a 111,8 pontos.
Insumos, racionamento de energia e incerteza econômica
Apesar da alta do ICI, esses números poderiam ser ainda mais expressivos, mas as empresas ainda enfrentam um cenário de escassez de insumos, possibilidade de racionamento energético e alta incerteza econômica, fatores que que interferem em uma confiança maior ainda nos próximos meses, de acordo com a economista da FGV, Claudia Perdigão.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada subiu 0,7 ponto percentual, indo para 80,1%, maior valor desde novembro de 2014 (80,3%).
Com informações da Agência Brasil