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segunda-feira, 6 maio, 2024

Brasileiros serão resgatados em Israel

Até terça (10), seis aeronaves devem buscar os 14 mil brasileiros que vivem na zona de conflito e querem voltar ao Brasil.

Por Lilia Barros

O Brasil se prepara para repatriar, até terça-feira, os brasileiros que estão na região de conflito entre israelenses e palestinos e querem deixar o Oriente Médio. Estima-se que existam 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil na Palestina. Trinta brasileiros vivem na Faixa de Gaza.

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O Comando da Aeronáutica tem seis aviões destinados, inicialmente, à operação de resgate de brasileiros que estejam em Israel. Há uma aeronave KC-30, com capacidade par 230 passageiros, que está pronta para decolar de Natal em direção a Roma, na Itália.

A viagem deve ser feita ainda neste domingo (8). O plano envolve deixar o avião no local, que é mais próximo da área de conflito, para aguardar a elaboração de listas de passageiros que desejam embarcar para o Brasil. A previsão é que a lista saia na segunda-feira (9) de manhã.

 

Segundo Damasceno, a primeira decolagem deve ser feita na segunda ou terça-feira, a depender da coordenação do Ministério das Relações Exteriores.

A decolagem, em Israel, deverá ser feita no aeroporto de Telaviv, no período da tarde, para facilitar o traslado dos brasileiros até o aeroporto. A ideia é que eles possam se locomover mais tranquilamente até o aeroporto, na parte da manhã.

Há outro KC-30 destinado para a missão e mais quatro aviões, dois de cada modelo: KC390, com capacidade para 80 passageiros, e o VC2, cedido pela presidência a República, com capacidade para 40 passageiros.

Neste primeiro momento, conforme Damasceno, a operação é voltada a brasileiros ligados à comunidade israelense. O governo estuda a operacionalização de iniciativa semelhantes em outras regiões do Oriente Médio.

Estado de guerra

O gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo neste domingo (8). A guerra “foi imposta ao Estado de Israel num ataque terrorista assassino a partir da Faixa de Gaza” no sábado (7), afirmou o comunicado do governo.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu que o país “se vingará poderosamente” pelo ataque de militantes palestinos. A declaração de guerra foi tomada de acordo com o Artigo 40 da Lei Básica de Israel, disse a assessoria de imprensa. Israel não tem uma constituição escrita, mas as suas 13 Leis básicas cumprem uma função semelhante.

O principal oficial das Forças de Defesa de Israel encarregado das atividades nos territórios palestinos disse após os ataques que o Hamas “abriu as portas do inferno”. Israel tem atacado Gaza com ataques aéreos, que mataram mais de 300 pessoas.

“Estamos embarcando em uma guerra longa e difícil. A guerra nos foi imposta por um ataque assassino do Hamas”, disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu após uma reunião do gabinete de segurança na qual foi determinada a resposta do país ao ataque surpresa.

Mortes em Israel

O número de pessoas mortas em Israel após os ataques do Hamas já é superior a 500, segundo informações do Zaka, um serviço de resgate de emergência especializado no tratamento de corpos de mortos. Esse número não contabiliza vítimas que tenham morrido em hospitais e clínicas, o que indica que deve aumentar nas próximas horas.

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