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quinta-feira, 2 maio, 2024

Carne bovina está entre principais oportunidades de negócios na China

Carne bovina está entre principais oportunidades de negócios na China

Estudo aponta que a expansão de redes de fast food na China impulsiona a exportação de carne brasileira ao país asiático.

 

A pesquisa “Oportunidades de comércio e investimento na China para setores selecionados”, desenvolvida pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) em parceria com a Apex-Brasil, foi lançada na tarde desta quinta-feira (26), em São Paulo, com o objetivo de se tornar um guia inicial para empresas brasileiras sobre possibilidades de ingresso no mercado chinês, a partir da avaliação de potenciais oportunidades de investimento e de comércio nos setores de suco de laranja e outras frutas, carnes (bovina, de frango e suína), café, calçados, soja e celulose.

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E o aumento no número de lojas de redes de fast food tem levado ao aumento da demanda para exportação de carne brasileira ao país asiático, segundo o estudo apresentado nesta quinta-feira em São Paulo. Para Clara Santos, representante da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e coautora do estudo, o aumento de redes de fast-food é um reflexo da urbanização chinesa e de sua abertura de mercado. No entanto, “apenas 10% da população chinesa tem acesso livre à carne brasileira”, lamentou o diretor global da multinacional de alimentos Brasil Foods (BRF), Marcos Jank.

De acordo com o estudo, a carne de frango brasileira exportada à China obteve um crescimento médio de apenas 0,2% anual entre 2007 e 2012, período de referência do relatório. O documento ainda destacou a exportação de aviões produzidos pela Embraer ao mercado chinês, apontando que entre 2008 e 2013 foram vendidas 88 aeronaves, totalizando um valor de US$ 2,7 bilhões, elevando a China à lista dos principais compradores.

Entre as matérias-primas tradicionais da linha exportadora do Brasil ao mercado chinês, o relatório ressaltou a evolução da soja entre os anos 2012 e 2013, com um crescimento de 43% nesse último ano. A soja, em termos de volume, ultrapassou nesse período às exportações de ferro, a mais relevante até o momento.

Em 80 páginas, o estudo apresenta um panorama do mercado com dados sobre produção, consumo, importações e exportações; mostra o perfil de consumo no mercado chinês; identifica a dinâmica competitiva nos segmentos; e indica a receita, custos de produção e margens de lucro do setor, informações valiosas para ajudar o empreendedor a analisar a viabilidade de investimentos no mercado chinês. Atualmente, cerca de 80% das exportações do Brasil para a China são de minério de ferro, soja, petróleo e celulose. Entre outras conclusões, o estudo aponta que há oportunidades para os empreendedores que vendem sucos, carnes (bovina, de frango e suína), café e calçados, além de mais espaço para soja e celulose.  

Imagem: FMVZ/ USP

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