O pior cenário, no estado, é o do município de Linhares, com incidência média de 112,1 casos por 100 mil habitantes
Por Wesley Ribeiro
O Espírito Santo tem a maior incidência de casos de zika e chikungunya entre os estados do Sudeste. São, respectivamente, 39,2 e 6,8 casos a cada 100 mil habitantes, segundo o Ministério de Saúde (MS). Pela frente, os capixabas têm o desafio de controlar as arboviroses provocadas pelo mosquito Aedes aegypti antes da chegada do verão, quando os casos aumentam drasticamente.
Segundo dados da secretaria de Saúde, até 26 de novembro foram 13.558 registros de Dengue, 2.924 de Chikungunya e 860 de Zika. Os números continuam avançando. As doenças mataram três pessoas no estado. O pior cenário é do município de Linhares, com incidência média, respectivamente, de 112,1 casos por 100 mil habitantes.
Com o início da temporada das chuvas, o perigo da multiplicação do Aedes aegypti é enorme. Isso porque, após aproximadamente 15h da postura, os ovos dos mosquitos conseguem resistir a longos períodos de baixa umidade, podendo ficar até 450 dias no seco.
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A situação se torna ainda mais perigosa diante de um aparente cenário de subnotificação, provocado até mesmo pela gravidade da pandemia da Covid-19. Por isso, é tão importante ficar atento às dicas para combater o mosquito transmissor.
Seguem algumas ações que a população deve tomar, pelo menos uma vez por semana:
- Verificar se a caixa d’água está bem tampada.
- Deixar as lixeiras bem tampadas.
- Colocar areia nos pratos de plantas.
- Recolher e acondicionar o lixo do quintal.
- Limpar as calhas.
- Cobrir piscinas.
- Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.
- Limpar a bandeja externa da geladeira.
- Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.
- Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.
- Cobrir bem a cisterna.
- Cobrir bem todos os reservatórios de água.