{"id":70250,"date":"2019-06-03T10:30:55","date_gmt":"2019-06-03T13:30:55","guid":{"rendered":"https:\/\/esbrasil.com.br\/?p=70250"},"modified":"2019-06-03T14:35:52","modified_gmt":"2019-06-03T17:35:52","slug":"carteiras-assinadas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/esbrasil.com.br\/carteiras-assinadas\/","title":{"rendered":"N\u00famero de carteiras de trabalho assinadas volta a crescer"},"content":{"rendered":"

\u201c\u00c9 a primeira vez que a categoria carteira de trabalho respira desde o in\u00edcio da crise em 2014\u201d, aponta o IBGE<\/strong><\/em><\/h2>\n

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Depois de 16 trimestres, o equivalente a quatro anos de queda, o emprego no setor privado com carteira de trabalho assinada voltou a crescer. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic\u00edlios \u2013 Cont\u00ednua (Pnad-C), o indicador cresceu 1,5% no trimestre encerrado em abril deste ano, na compara\u00e7\u00e3o com o mesmo per\u00edodo do ano passado.<\/p>\n

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE), foram gerados 480 mil postos de trabalho formais no per\u00edodo, totalizando 33,1 milh\u00f5es de trabalhadores nessa situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

\u201cO aumento reflete o in\u00edcio de um quadro favor\u00e1vel. \u00c9 a primeira vez que a categoria carteira de trabalho respira desde o in\u00edcio da crise em 2014\u201d, disse o pesquisador do IBGE, Cimar Azeredo.<\/p>\n

Azeredo explica que a alta foi puxada pelos setores de educa\u00e7\u00e3o e sa\u00fade, de trabalhadores de baixo n\u00edvel educacional da minera\u00e7\u00e3o, da constru\u00e7\u00e3o, do transporte e dos profissionais liberais.<\/p>\n

Apesar da alta dos empregos com carteira de trabalho assinada, houve tamb\u00e9m uma alta nos empregos informais, isto \u00e9, aqueles sem carteira. A alta foi 3,4%, ou seja, 368 mil pessoas a mais do que no trimestre encerrado em abril do ano passado. No total, 11,2 milh\u00f5es de pessoas estavam nessa situa\u00e7\u00e3o no trimestre encerrado em abril deste ano.<\/p>\n

Apesar das altas na compara\u00e7\u00e3o com abril do ano passado, os dois tipos de trabalho (formal e informal) mostraram estabilidade em rela\u00e7\u00e3o ao trimestre encerrado em janeiro deste ano.<\/p>\n

O rendimento m\u00e9dio real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.295, ficou est\u00e1vel tanto em rela\u00e7\u00e3o ao trimestre encerrado em janeiro deste ano quanto na compara\u00e7\u00e3o com abril do ano passado. A massa de rendimento real habitual chegou a R$ 206,8 bilh\u00f5es, est\u00e1vel em rela\u00e7\u00e3o a janeiro, mas 2,8% superior a abril do ano passado.<\/p>\n

SUBUTILIZA\u00c7\u00c3O<\/strong><\/h5>\n

A popula\u00e7\u00e3o fora da for\u00e7a de trabalho (65 milh\u00f5es de pessoas) permaneceu est\u00e1vel em ambas as compara\u00e7\u00f5es temporais. A popula\u00e7\u00e3o subutilizada, isto \u00e9, aquelas pessoas que est\u00e3o desempregados, que trabalham menos do que poderiam, que n\u00e3o procuraram emprego mas estavam dispon\u00edveis para trabalhar ou que procuraram emprego mas n\u00e3o estavam dispon\u00edveis para a vaga, \u00e9 recorde para a s\u00e9rie hist\u00f3rica (iniciada em 2012).<\/p>\n

De acordo com o IBGE, a popula\u00e7\u00e3o subutilizada chegou a 28,4 milh\u00f5es de pessoas no trimestre encerrado em abril deste ano, 3,9% a mais do que no trimestre encerrado em janeiro deste ano e 3,7% a mais do que em abril do ano passado.<\/p>\n

A taxa de subutiliza\u00e7\u00e3o ficou em 24,9%, superior aos 24,2% de janeiro e aos 24,5% de abril do ano passado. O n\u00famero de pessoas desalentadas, isto \u00e9, aquelas que desistiram de procurar emprego, chegou a 4,9 milh\u00f5es, 4,3% a mais do que em janeiro e 4,2% a mais do que em abril de 2018.<\/p>\n

*Da reda\u00e7\u00e3o com informa\u00e7\u00f5es da Ag\u00eancia Brasil.<\/em><\/p>\n


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