Atual prefeito, Wanderson Bueno tem ampla vantagem sobre adversários, conforme divulgado em nova pesquisa eleitoral
Por Robson Maia
O prefeito e candidato à reeleição, Wanderson Bueno (Podemos), aparece novamente na liderança no levantamento divulgado pela Futura na última segunda-feira (9). O atual gestor tem ampla vantagem sobre os adversários tanto no cenário estimulado, quanto no cenário espontâneo.
O estudo foi realizado com 400 eleitores do município da Região Metropolitana capixaba, de 16 anos ou mais, entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro de 2024. As entrevistas foram realizadas por telefone, com assistência de computador. A pesquisa tem margem de erro de 4,9 pontos percentuais e índice de confiabilidade de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número: ES-02087/2024.
No cenário espontâneo, quando os eleitores indicam sua opção de voto sem que os envolvidos no pleito sejam informados, o candidato do Podemos lidera com 66,5%, seguido pelo ex-secretário de Estado Fabrício Machado (PV) com 9,6%. Na terceira posição aparece Luzinete Deolindo (DC) comm 0,2%. Outros candidatos foram citados por 0,9%. Brancos e nulos são 2,6% e os indecisos são 20,3%.
Já no cenário estimulado, quando são informados os candidatos envolvidos na disputa, Bueno tem 79,4% das intenções de voto, ante 11,5% de Machado. Luzinete Deolindo (DC) segue em terceiro, desta vez com 1,1% das intenções de voto. Brancos e nulos somam 2,3% e os indecisos 5,7%.
Candidatura de Fabrício Machado foi impugnada
O ex-secretário estadual de Meio Ambiente, Fabrício Machado, teve a candidatura à Prefeitura de Viana impugnada pela Justiça Eleitoral. A decisão do juiz Ricardo Garschagen Assad leva em consideração a ação movida pelo pelo partido Democracia Cristã (DC) de Viana, da candidata Luzinete Deolindo.
No pedido à Justiça, o DC alega que Machado ocupava o cargo de secretário-geral do Consórcio Brasil Verde após o limite previsto pela legislação eleitoral. De acordo com a Resolução que definiu as regras eleitorais de 2024, os prazos para a desincompatibilização variam de três a seis meses, dependendo da classe a que o agente público pertence. A pessoa que deseja concorrer deve estar desincompatibilizada oficialmente no tempo estabelecido, sob pena de ter o pedido de registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral.
Machado foi exonerado do cargo no dia 5 de abril, conforme consta no Diário Oficial do Espírito Santo. Contudo, a ação movida pelo DC aponta que o parlamentar seguiu exercendo funções apesar da saída formal.
O juiz da 47ª Zona Eleitoral de Viana, Ricardo Garschagen Assad, concordou com a tese do DC de que Machado exerceu funções ligadas ao cargo mesmo após o desligamento. O magistrado indeferiu a candidatura de Machado e considerou-a impugnada.
O candidato, que preside o PV no município, recorreu da decisão e afirmou, por meio de assessoria, que está tranquilo em relação à candidatura.