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sexta-feira, 19 abril, 2024

Vereadoras vão ao MPES contra machismo na Câmara

Camila e Karla buscaram o órgão ministerial para compreender como o MP pode atuar no enfrentamento desse tipo de violência

As agressões consideradas machistas contra as vereadores Camila Valadão (PSOL) e Karla Coser (PT) durante plenário da Câmara de Vitória chegaram ao Ministério Público Estadual (MPES).

As duas parlamentares se reuniram com a Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Sueli Lima e Silva, para debaterem sobre o tema “Violência contra a mulher”.

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Camila e Karla buscaram o órgão ministerial para compreender como o MP pode atuar no enfrentamento desse tipo de violência que tem atingido cada vez mais parlamentares mulheres.

O tema do encontro veio para somar as ações que estão sendo articuladas pelas duas vereadoras da Capital em resposta ao que consideram ataques machistas que ambas têm sofrido por parte de um colega parlamentar.

Segundo Camila, as duas únicas mulheres eleitas na cidade vêm sofrendo desde o início de seus mandatos ofensas e tentativas de silenciamento durante suas atuações no plenário da Casa de Leis.

“A violência política contra as mulheres é histórica, mas vem ganhando contornos muito específicos nos últimos anos, principalmente na cidade de Vitória em que eu e Karla temos sido vítimas sistematicamente de práticas que podem ser caracterizadas como violência política de gênero aqui na Câmara de Vitória”, contou a parlamentar Camila Valadão.

As vereadoras irão apresentar formalmente ao Ministério Público suas demandas e impressões do que entendem como prejudicial às atuações parlamentares, destacando a importância do MP e de atuarem em ações e campanhas educativas de todos os tipos de não violências contra as mulheres, especialmente por meio do NEVID – Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres.

O presidente da Câmara, Davi Esmael, informou que a nota de repúdio da Associação das Câmaras de Vereadores (Ascamves) será lida em plenário nesta terça-feira, ocasião em que será reiterado que o regimento interno impede que vereadores interrompam a fala de outro vereador que esteja fazendo uso da fala. “Insistência nessas atitudes podem serem entendidas como quebra de decoro”, informou por meio de nota.

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