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terça-feira, 23 abril, 2024

Vale baterá recorde de investimento ambiental

Os investimentos para reduzir emissão de poeira e aprimorar a gestão hídrica na Unidade Tubação, em Vitória, chegará a R$ 1,27 bilhão

A Vale anunciou, na manhã dessa segunda-feira (6), investimentos na ordem de R$ 1,27 bilhão em ações ambientais nos próximos cinco anos. O compromisso é de trabalhar para reduzir suas emissões de poeira e aprimorar a gestão hídrica na Unidade Tubarão, em Vitória, ao máximo .

O investimento – recorde da empresa na questão ambiental – integra o Plano Diretor Ambiental de Tubarão (PDA). O PDA prevê ações que atendem às recomendações do Plano de Metas da Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb), do Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) e dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, focadas em tratar as fontes de emissões difusas. Também estão previstos estudos de novas tecnologias para as chaminés, além de ações relacionadas ao tratamento de efluentes.

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Entre os destaques das ações de controle da poeira estão a aplicação de produto à base de celulose inédito no Brasil nas pilhas de minério – o que já começou a ser feito; a implantação de quatro novas barreiras de vento (wind fences); a adequação de 40 km de correias transportadoras; e a instalação de canhões de névoa, parecidos com turbinas de avião, que serão posicionados nos pátios de pelotas para criar uma cobertura de névoa de água sobre as pilhas.

Com essas e outras ações, que contemplam as 48 recomendações da Cetesb destinadas à Vale, a empresa vai chegar à máxima eficiência de controle, com um fator de emissão estimado de 1,5 grama de poeira por tonelada de produto movimentado nos píeres.

Considerando o último inventário de fontes do Iema, divulgado em 2010, a Vale reduzirá gradativamente em 93% suas emissões difusas de poeira até 2023. Também nos próximos 5 anos, a empresa fará investimentos em seus sistemas de reservação e de tratamento de efluentes para triplicar a capacidade dos reservatórios, aumentar o reuso e desenvolver fontes alternativas de captação de água.

A implantação dos projetos deve gerar cerca de 1.500 empregos diretos no pico das obras. Entre os serviços mais demandados, estarão a fabricação de caldeiraria e estruturas metálicas, montagem eletromecânica e obras civis. As intervenções devem criar oportunidades para profissionais das áreas de mecânica, montagem, caldeiraria, soldagem, carpintaria, elétrica, entre outras.

Tecnologia de ponta

O Plano Diretor Ambiental de Tubarão é um avanço nos investimentos e resultados para redução de poeira alcançados pela Vale nos últimos 10 anos, período no qual foi investido cerca de R$ 1 bilhão em controles ambientais.

Com os investimentos feitos até o momento, os equipamentos e processos da Unidade Tubarão – como wind fences e precipitadores das usinas – já se encontram entre as chamadas Melhores Tecnologias Práticas Disponíveis (MTPD), de acordo com o relatório elaborado pela Cetesb, pelo Iema e pelos ministérios públicos, o que reafirma a eficiência dos controles ambientais instalados nos últimos anos.

“Nosso compromisso é reduzir ao máximo as emissões”, diz o diretor-executivo de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Vale, Luiz Eduardo Osorio. “Com os investimentos feitos até hoje obtivemos as melhores tecnologias e garantimos que todo o sistema produtivo esteja equipado com controles ambientais de padrão internacional”, complementa Osorio.

Com o lançamento do Plano Diretor Ambiental, a Vale se compromete também a continuar estudando novas tecnologias para redução de poeira, tanto nas fontes difusas quanto nas chaminés, e reforça sua intenção de firmar um novo Termo de Compromisso Ambiental com os órgãos competentes e a sociedade para garantir transparência e acompanhamento das ações que serão implementadas.

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