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quinta-feira, 25 abril, 2024

Unidade de AVC do Hospital Central recebe certificação internacional

A certificação internacional é fundamental para garantir a implementação das estratégias prioritárias que mudam a história natural da doença

Por Wesley Ribeiro 

Após passar por um criterioso processo de auditoria, a unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Hospital Estadual Central – Dr. Benício Tavares Pereira (HEC) foi reconhecida pelo Programa de Certificação Internacional dos Centros de AVC na América Latina como Centro Avançado para Atendimento a essa especialidade.

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A iniciativa é da World Stroke Organization – WSO (Organização Mundial de AVC), em parceria com a Sociedad Iberoamericana de Enfermedad Cerebrovascular – SIECV (Sociedade Ibero-Americana de Enfermidades Cerebrovasculares).

A certificação é fundamental para garantir a implementação das estratégias prioritárias que mudam a história natural da doença, sendo uma oportunidade de melhoria contínua e de qualificação dos Centros. O documento classifica os serviços em três níveis: dois Centros de AVC (Essencial e Avançado) e um serviço de saúde mínimo.

A coordenadora do Programa de Certificação, Sheila Martins, ressaltou a experiência da equipe de profissionais. “Destacamos a importância da experiência da equipe de AVC do Hospital, fundamental na construção do serviço e na busca contínua pela qualidade, ao longo dos últimos anos, tornando o Hospital Estadual Central modelo para outros hospitais do País. A certificação coroa o árduo trabalho de uma equipe, que desenvolve com excelência o propósito do programa de certificação e preza pelas melhores práticas de cuidado, impactando na saúde e bem-estar da população atendida.”

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Fachada do Hospital Estadual Central – Dr. Benício Tavares Pereira (HEC) – Foto: Divulgação/Sesa

Lançado em março de 2021, o Programa de Certificação já reconheceu instituições, como o Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Hospital Moinhos de Vento (RS) e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (HCRP), entre outros. Agora, o Hospital Estadual Central é mais uma entidade a ser contemplada por essa importante iniciativa.

Os coordenadores médicos da unidade, José Antônio Fiorot Júnior e Rubia Sfalsini, apontaram os avanços conquistados com os anos e que renderam bons frutos.

“Falar sobre o HEC, ao longo desses 10 anos, é falar de gratidão, autoconhecimento, aprendizado e vitórias. Agradeço a todos dessa equipe, que, de alguma forma, contribuíram para essa construção, colocando ‘tijolinho por tijolinho’ e garantindo um serviço de excelência, a fim de manter a produtividade alinhada à qualidade. Essa eficiência e consistência nos concedeu essa certificação”, disse Rubia Sfalsini.

Resultado 

Já Fiorot ressaltou que esse resultado começou a ser construído desde abril de 2012, com a inauguração da UAVC do HEC.

“Desde então, foram mais de 12 mil atendimentos em suspeitas de AVC, mais de nove mil internações, levando tratamentos de primeiro mundo aos pacientes do SUS atendidos aqui no Central. Já foram mais de 1.100 trombólises venosas e, aproximadamente, 600 trombectomias mecânicas, que são considerados nível de evidência máximo no tratamento do AVC. A unidade do HEC ainda está incluída entre a lista restrita de hospitais que fazem pesquisa clínica em AVC, já tendo participado de pelo menos quatro grandes estudos multicêntricos, patrocinados pelo Ministério da Saúde”, pontuou.

Colaboração da equipe 

O diretor técnico do Hospital Estadual Central, Marcelo Torres, destacou a colaboração da equipe para essa conquista.

“Essa certificação vem reconhecer um trabalho feito no HEC, ao longo de muitos anos. Com a Fundação iNOVA, tivemos a oportunidade de lapidar esse trabalho, com uma série de melhorias em processos. Temos que reconhecer o trabalho realizado pela equipe multiprofissional da unidade, tanto médicos quanto enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e todos os profissionais envolvidos na assistência direta e indireta. A equipe da unidade de AVC é reconhecida internacionalmente, por meio dessa certificação. É o SUS capixaba mostrando o seu potencial”, complementou Torres.

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