As instituições privadas capixabas são formadas por empresários e executivos talentosos, capazes de contribuir com propostas e práticas para a nova trajetória do país rumo ao crescimento.
União é a palavra de ordem. Após longo e árduo período de crise econômica, se tornou senso comum no setor empresarial a percepção de uma pequena, mas consistente melhora no ambiente de negócios. Movidos pela boa nova, muitos empreendedores já se mobilizam em torno da recuperação do País e até anunciam novos projetos e investimentos.
Não será uma caminhada fácil, todos sabemos. As demandas necessárias para a retomada do crescimento são muitas. 2018 será um ano de muito trabalho. Neste momento, entretanto, acredito que incrementar a economia, gerar empregos e mobilizar os setores empresariais na liderança deste processo rumo a um cenário melhor são os pontos mais importantes a serem acatados.
Há muitos outros, é verdade. Entre eles estão as reformas, o controle dos gastos públicos, o combate à corrupção. A lista é grande, mas precisamos recomeçar a caminhar. E o investimento em novos negócios, acompanhado da oferta de trabalho e da união do setor empresarial são fundamentais para entrarmos em um novo ciclo de desenvolvimento, mais sustentável e duradouro.
União
A presença forte, proativa e coesa destas organizações é essencial neste momento de recuperação, quando nossa fragilidade econômica ainda é grande. Embora as demandas individuais sejam relevantes, mais do que nunca, precisamos exercer nosso papel corporativista. Para que, de forma assertiva e rápida, consigamos contribuir com o trabalho que colocará o país no eixo certo.
As entidades empresariais têm, assim, um papel relevante a exercer. Em grupo, lutando por seus ideais, mas sem perder a referência das demandas e necessidades do País como um todo. Dessa forma, o Segundo Setor ajudará no resgate desse Brasil tão fragilizado por tantas ações desencontradas e irresponsáveis.
Gente capaz para essa empreitada é o que não nos falta. As instituições privadas capixabas são formadas, em sua maioria, por empresários e executivos talentosos, confiáveis e capazes de, unidos, contribuir com propostas e práticas que modelarão a nova trajetória do país rumo ao crescimento.
Acredito e pratico o associativismo. Precisamos deixar de lado o “salve-se quem puder”. Os próximos meses demandam conversas, negociações, aprendizado, objetividade no nosso pensar e agir. Cooperação para a construção de um caminho com mais autonomia, prosperidade e justiça social deve ser nossa meta. Sermos parte da solução, e não do problema, é o que todos devemos buscar, juntos, para recolocarmos o Brasil e o Espírito Santo nos trilhos.
Gustavo De Muner, Secretário Executivo da Associação Empresarial de Cariacica