O cooperativismo é um valioso mecanismo de geração de riqueza, no Brasil e em outros 180 países. As pessoas se agrupam para viabilizar a produção ou a prestação de serviços, gerando renda e bem-estar.
O cooperativismo, por sua natureza e particularidades, enumera princípios e valores socioeconômicos que estão na base do conceito de sustentabilidade. Autogeridas de forma democrática, primando pela independência e autonomia, as cooperativas asseguram a prosperidade conjunta, sobrepondo-a à individual – um modelo de negócios que alia o economicamente viável ao socialmente justo. Nós últimos três anos, a participação do cooperativismo no Produto Interno Bruto (PIB) capixaba triplicou e representa hoje 3%.
O espírito cooperativista e o compromisso com o desenvolvimento global fizeram com que a Organização das Nações Unidas (ONU) declarasse 2012 como o “Ano Internacional das Cooperativas”, colocando em pauta o tema: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. O objetivo do Ano Internacional das Cooperativas é buscar o desenvolvimento econômico sustentado, a mitigação da pobreza e a intercooperação.
Entre as vantagens de se formar uma cooperativa, está a economia de escala da operação, segundo o diretor técnico do Instituto Futura, o economista Orlando Caliman. As pessoas de interesse comum que se agrupam conseguem ter um maior acesso ao mercado, melhor preço para operar e negociar seus produtos enquanto cooperados. Para ele, o cooperativismo assegura aos membros maior capacidade de competir, inclusive de ganhar força de barganha na compra dos insumos.
“Além disso, os cooperados têm acesso ao compartilhamento, assegurando maior conhecimento no setor e na gestão, buscando novas tecnologias, além de trocas de experiências, amortecendo crises”, disse Orlando Caliman. Ele lembrou que não são todas as atividades econômicas que podem se formar nesse tipo de organização, mas que nos últimos anos as cooperativas vêm ganhando força no Estado e no País.
