As manifestações culturais de Anchieta se estendem pelos cenários religioso, folclórico, artístico e ecológico.
A cidade possui recursos históricos que podem ser explorados, mas seus belos balneários de praias limpas, algumas delas ainda pouco visitadas, propiciam lazer garantido a banhistas e adeptos das diversas modalidades de esportes náuticos. Ao longo das 23 praias, os 30 km de extensão litorânea são recortados por enseadas, falésias e manguezais, tornando a paisagem ainda mais exuberante.
Aos amantes da natureza, o passeio pelo manguezal, um dos mais preservados do Estado, é imperdível. No Parque Fluvial, há a Estação Ecológica Municipal de Papagaios e os mangues Vermelho, Branco e Negro. Pelo Rio Benevente e suas águas tranquilas, a jornada, com duas horas de duração, saindo do Porto da Colônia de Pesca, possui como ponto alto a revoada das garças migratórias ao entardecer.
As áreas rurais abrigam atrativos naturais, como a localidade de Alto Joeba, com as cachoeiras da Luz, do Cafundó e Cabeça Quebrada. Já o Monte Urubu, com seu pico a 332m de altura, pode ser acessado de carro, de bicicleta ou a pé. “Anchieta tem um turismo forte no segmento sol e praia e ainda um grande potencial de crescimento nas áreas do agroturismo e principalmente no turismo religioso, além de estar se transformando na capital capixaba das caminhadas.
Para garantir o crescimento sustentável do turismo, investimos em infraestrutura, segurança, saneamento e modernização da cidade, assim como no estímulo de parcerias
com instituições governamentais do setor, empresários e sociedade”, destaca o prefeito Marcus Vinicius Doelinger Assad. A cidade de tem ainda como valiosa herança a sua história, contada por meio de templos, monumentos, estradas e portos. A secular Igreja Nossa Senhora da Assunção, uma das mais antigas do Brasil, edificada no século XVI, possui anexo o Museu Nacional São José de Anchieta.
Aberto à visitação de terça a domingo, das 7h às 19 horas, o museu ostenta móveis antigos que pertenceram ao padre Anchieta, peças arqueológicas, roupas e diversos
outros objetos de valor religioso. A igreja provavelmente não estava pronta quando o jesuíta faleceu, em 1597; por isso ele teria sido sepultado na igreja de Santiago,
em Vitória, que é hoje o Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado.
A Casa da Cultura constitui um dos patrimônios histórico-culturais de Anchieta, construído em 1927. O imóvel já funcionou como sede da prefeitura municipal, da Câmara dos Vereadores e do
Fórum. Abriga documentos, fotos, cartas e objetos de colonizadores e personalidades importantes, além de todas as obras do padre Anchieta, e escritas a respeito dele e todas as realizadas pelos jesuítas até 1759.
Próximo à Igreja de Nossa Senhora da Penha, no alto de seus 250 anos, está o Poço do Coimbra, fonte natural do alto do morro, de onde vinha a água utilizada pelos moradores da cidade, antes de haver o abastecimento em domicílio. E também há os poços do Quitiba e dos Castelhanos. O agroturismo se fortalece a cada dia. Nas comunidades do interior surgem pousadas e restaurantes de comidas típicas que são um saboroso convite. A Associação Delícias de Joeba (Adejo), por exemplo, produz pães, bolos, pizza, salgados, doces e outras guloseimas que são comercializadas.