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quarta-feira, 24 abril, 2024

Turismo Espacial: voos serão vendidos por R$ 1,2 milhão

Nesta terça-feira (20), Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, fundador da Amazon, foi para o espaço – e voltou com as mãos sobre um novo negócio

Por Samantha Dias 

Ele embarcou no primeiro voo com seres humanos a bordo do foguete New Shepard, dando início ao projeto de turismo espacial, para levar interessados para uma volta no espaço.

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Os preços de um assento em uma nave da Blue Origin – empresa de exploração espacial de Jeff Bezos – ainda são um mistério, já que a empresa ainda não revelou os valores oficiais dos voos. Por enquanto, o parâmetro do preço para um assento na nave é um leilão de US$ 28 milhões (mais de R$140 milhões), abocanhado no mês passado por um milionário desconhecido, que acabou desistindo desta viagem por motivos de “agenda”.

A Blue Origin anunciou que deve fazer mais dois voos tripulados ainda neste ano, mas os preços não foram revelados. Os interessados devem mandar e-mails para a empresa.

A viagem inaugural durou apenas 10 minutos e 10 segundos. A tripulação do primeiro voo com humanos da Blue Origin embarcou no foguete New Shepard com quatro passageiros: Jeff Bezos, o irmão Mark Bezos, Wally Funk (pioneira do setor aeroespacial de 82 anos) e Oliver Daemen (estudante de física de 18 anos), que comprou seu lugar no foguete, mas não divulgou o quanto pagou.

“Quero agradecer os engenheiros da Blue Origin, que fizeram um trabalho incrível em construir o mais confiável e divertido veículo, a cidade de Van Horn e a cada funcionário e cliente da Amazon. Vocês pagaram por isso aqui”, disse Bezos.

“Minhas expectativas eram altas, mas foram dramaticamente superadas. A gravidade zero parecia algo natural. A parte mais profunda da viagem foi olhar a Terra. Todo astronauta diz que isso muda a perspectiva quando você olha toda beleza e fragilidade da Terra”, disse.

A viagem colocou a Blue Origin no mapa da exploração espacial privada, uma disputa que vê outras empresas na dianteira. Entre elas estão a SpaceX, de Elon Musk, e a Virgin Galactic – a empresa capitaneada por Richard Branson realizou com sucesso no dia 11 de julho um voo suborbital com a presença do bilionário de 71 anos de idade. A Virgin Galactic irá comercializar os seus voos por US$ 250 mil (mais de R$ 1,2 milhão).

A Blue Origin mostrou outra tecnologia para voos suborbitais, com uso de foguete – a viagem de Branson foi executada com um avião.

Existe, porém, um longo caminho a ser percorrido para esse tipo de viagem se tornar frequente e acessível. “O principal desafio para o turismo espacial se tornar realidade é o custo, porque está no começo da indústria – com os carros também foi assim. O motor e o sistema de pouso são os pontos mais críticos para barateamento, por conta da validação para viagens com seres humanos”, diz Cassio Leandro Dal Ri Barbosa, astrônomo e professor do Centro Universitário da FEI.

Com informações da Agência Brasil e Agência Estado

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