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quarta-feira, 27 março, 2024

TI: investimento de bancos deve crescer 11% em 2022

Os bancos devem gastar em torno de R$ 35,5 bilhões entre despesas e investimentos em tecnologia em 2022

De forma conjunta, as empresas do setor bancário do Brasil devem investir cerca de R$ 30 bilhões em TI (Tecnologia de Informação) em 2022, um crescimento de 11% – 15% do valor total das empresas no país, segundo dados da pesquisa anual “Uso da TI – Tecnologia de Informação nas Empresas”, divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

O levantamento anual investiga o mercado de TI, com base em resultados de estudos e pesquisas sobre o uso da inovação nas empresas. A análise considerou uma amostra de 2.650 médias e grandes empresas.

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De forma paralela, a 2ª etapa da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022, realizada pela Deloitte, projeta que os bancos devem gastar em torno de R$ 35,5 bilhões entre despesas e investimentos em tecnologia.

O investimento previsto pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) representa um avanço de 18% frente ao resultado alcançado no último ano, quando o capital aplicado em tecnologia ficou na casa de R$ 30,1 bilhões. Em 2021, o valor dos investimentos do gênero já tinha avançado 12% em comparação a 2020.

Leandro Garcia, sócio-diretor da Kafnet, empresa de soluções em tecnologia, afirma que o mercado financeiro sempre será um grande consumidor de tecnologia da informação, seja para atender leis ou itens regulatórios, seja para gerar facilidades aos seus clientes.

“Há uma geração de clientes mais atualizada, acostumada com tecnologia, que mudou a forma que se relaciona com bancos, empresas de investimentos e outras empresas do setores e, cada vez mais, esse relacionamento passa a ser via aplicativo”, diz ele.

A propósito, 79% dos brasileiros utilizam softwares de bancos em seus celulares e tablets, de acordo um levantamento do Instituto Ipsos, empresa de pesquisa e de inteligência de mercado. Segundo a análise, 44% dos entrevistados usam esses dispositivos diariamente.

Uma pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) demonstra que a taxa de idosos que usam aplicativos de banco em smartphones também cresceu em 2021, tornando esses dispositivos as ferramentas favoritas para fazer transações financeiras. Segundo o balanço da FGV, há cerca de 242 milhões de smartphones em uso no país, uma média de um dispositivo por habitante.

Para Garcia, o crescimento dos investimentos em tecnologia no mercado financeiro visa, justamente, a melhoria dos serviços aos consumidores, que já incorporaram os hábitos digitais ao dia a dia.

“Cada vez mais, as instituições financeiras se preocupam em gerar novas tecnologias que possam aumentar esse relacionamento com o cliente e proporcionar agilidade em seus atendimentos, buscando melhorias contínuas. E sabemos que a melhor agilidade aumenta a satisfação e experiência do cliente”, acrescenta.

Com informações de Agência Brasil

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