Computação em nuvem e inteligência artificial colocam empresas na rota da inovação
Por Redação
Embora a inteligência artificial (IA) esteja no centro das atenções, existem outras mudanças tecnológicas que estão transformando o ambiente corporativo. Relatório realizado pela Manpower e divulgado pelo Fórum Econômico Mundial aponta que vai aumentar o investimento em novas tecnologias. Ou seja, as empresas apostam na expansão das tecnologias para melhorar processos e inovar.
Segundo dados da PitchBook, em 2022, investidores injetaram US$ 1,37 milhão para o desenvolvimento e expansão da IA generativa em cerca de 78 modalidades de negócios diferentes.
A Inteligência Artificial Generativa é um tipo de inteligência capaz de criar e elaborar novos conteúdos e ideias, incluindo conversas, vídeos, músicas, histórias e imagens.
Treinada a partir da linguagem humana, esse tipo de inteligência artificial pode se desenvolver em diferentes estruturas, como linguagens de programação, arte, química, biologia, história e qualquer outro tópico. O ChatGPT é um exemplo de inteligência artificial generativa.
Outra tecnologia que vem se popularizando desde 1991 é a Internet Das Coisas (IoT). Trata-se da capacidade de conexão dos objetos, ou seja, uma revolução tecnológica que conecta eletrodomésticos, meios de transportes, tênis, roupas e até maçanetas a uma rede mundial de computadores.
Alguns aparelhos estão no uso diário, como smartwatches, smart homes, carros inteligentes, sensores industriais, automação no varejo, smart cities e até drones.
Essas ferramentas são todas conectadas e desenvolvidas por meio da Internet Das Coisas.
Há uma previsão que 30 bilhões de dispositivos estarão conectados até 2030, impulsionando assim demandas por projetos arquitetônicos e de engenharia que considerem a IoT.
Com essa expansão, o mercado de TI, segundo a Manpower, tem um potencial de investimento de até US$ 58 milhões até 2025 em serviços relacionados a IoT.
Computação em nuvem
Existe uma previsão da Manpower de que 50% das operações de computação serão baseadas em nuvem até 2025. Quem puxa esse crescimento são grandes players como Amazon, Microsoft e Google, que oferecem serviços nesta modalidade.
A computação em nuvem torna mais fácil o acesso a recursos de computação sob demanda, eliminando a necessidade das empresas de terem, configurar ou gerenciar toda a infraestrutura.
Ela oferece serviços de computação e armazenamento, tornando mais fácil para as empresas aplicarem, desenvolverem e implementarem ações criativas e softwares.
O relatório divulgado no Fórum Econômico Mundial aponta que 75% das empresas aumentaram seus investimentos em tecnologia para proteção de dados. A chamada cibersegurança é a prática de proteger ativos de informações — como sistemas, computadores, servidores — de ataques maliciosos e ameaças cibernéticas.
Com a regulamentação promovida pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas tornam-se mais atenciosas e cuidadosas com as informações que circulam em sua rede.
Automação e robótica
Processos repetitivos estão mais sujeitos a erros humanos. Isso provoca prejuízos, principalmente em setores que englobam atividades ligadas aos recursos financeiros da empresa.
Imagine o dano que um erro de digitação pode causar em uma planilha de pagamentos. Ou até mesmo na solicitação de novos materiais.
A automação, portanto, tornou-se fundamental para a transformação digital. Ela agiliza os processos, diminui os erros humanos e deixa as pessoas focadas em ações estratégicas para a empresa.
Até o ano de 2025, a automação promete gerar uma economia de US$ 55 milhões.
E o crescimento do setor é absurdo. Segundo o relatório, o setor global de robótica deve chegar a um investimento total de US$ 260 bilhões até 2030.