IBGE apontou que outros 9 Estados também apresentaram queda
Uma notícia animadora para o mercado de trabalho do Espírito Santo. A taxa de desocupação no Estado reduz e fica abaixo da média nacional no segundo trimestre deste ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
Nos primeiros três meses de 2019, a porcentagem capixaba estava em 12,1%. No segundo houve uma redução de 1,2 pontos percentuais, ficando em 10,9%. Ouve queda no Espírito Santo também se comparado ao segundo trimestre de 2018, período em que foi anotado um percentual de 12% da taxa.
Ao todo, outras noves unidades da federação apresentaram redução na taxa de desocupação entre os dois primeiros trimestres do ano, ficando o Acre no topo, que passou de 18% para 13,6 (-4,4pp). Seguiram a tendência de queda, na ordem, Amapá (-3,3pp), Rondônia (-2,2pp), Amazonas (-2,0), Maranhão (-1,7), Minas Gerais (-1,6), Alagoas (-1,4). Tecnicamente, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul empataram com o Espírito Santo, com -1,2 em cada ente. Os outros Estados ficaram estáveis e em nenhum houve aumento.
Brasil
No segundo trimestre, a taxa de desemprego do país recuou para 12%, percentual inferior aos 12,7% do primeiro trimestre deste ano e aos 12,4% do segundo trimestre de 2018.
Um contingente de 3,35 milhões de desempregados no país procura trabalho há pelo menos dois anos. Portanto, o número equivale a 26,2% (ou cerca de uma em cada quatro pessoas) no total de desocupados no Brasil. Os números do segundo trimestre deste ano são recorde desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.
Segundo o levantamento, no segundo trimestre de 2018 o contingente de desempregados procurando trabalho há no mínimo dois anos tinha menos 196 mil pessoas. Ou seja, era de 3,15 milhões.
No segundo trimestre de 2015, o total era de 1,43 milhão de pessoas, ou seja, menos da metade do segundo trimestre deste ano.
Análise da taxa de desocupação
“A proporção de pessoas à procura de trabalho em períodos mais curtos está diminuindo, mas tem crescido nos mais longos. Parte delas pode ter conseguido emprego, mas outra aumentou seu tempo de procura para os dois anos”, avalia a analista da PNAD Contínua Adriana Beringuy.
*Da redação com informações da Agência Brasil
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