A previsão faz parte da grade de parâmetros que a equipe econômica utilizará no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º Bimestre
A Secretaria Especial de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia reduziu a previsão para o crescimento da economia no ano que vem para 2,1%, ante expectativa de 2,5% feita em setembro. A secretaria divulgou nesta quinta-feira a primeira atualização da grade de parâmetro do governo para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) neste e nos próximos anos feita após as eleições.
Para 2022, a projeção de crescimento da economia foi mantida em 2,7%, como no último Boletim Macrofiscal de setembro. Também para 2024, 2025 e 2026, as projeções de crescimento de 2,5% em cada ano foram mantidas.
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Apesar da redução para 2023, a previsão do governo está bem acima da feita pelo mercado. No último Relatório Focus, elaborado pelo Banco Central a partir das estimativas do mercado, as projeções para a alta do PIB eram de 2,77% em 2022, 0,70% em 2023, 1,80% em 2024 e 2,00% em 2025.
Inflação
A SPE também divulgou a atualização das projeções do governo para alguns dos principais índices de inflação neste e no próximo ano. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, a estimativa passou de 6,3% para 5,85% neste ano. Para 2023, a projeção foi de 4,50% para 4,60%.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), também do IBGE, a projeção passou de 6,54% para 6,00 neste ano%. Para o próximo, foi de 4,86 para 4,90%.
Já para Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a estimativa do governo passou de 9,44% para 6,11% para 2022 e se manteve em 4,55% em 2023.
As estimativas fazem parte da grade de parâmetros que a equipe econômica utilizará no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º Bimestre, que será divulgado no próximo dia 20.
No último Relatório Focus, elaborado pelo Banco Central a partir das projeções do mercado, e divulgado na segunda-feira, 14, a projeção para 2022 saltou de 5,63% para 5,82%. A previsão para 2023 continuou em 4,94%. O documento do BC não traz projeções para o INPC e o IGP-DI.
Com informações de Agência Estado