Artista de Alfredo Chaves se destaca com murais, letreiros e pinturas que representam a cultura capixaba
Por Jessica Coutinho
O traço marcante e a criatividade de Sidney Franzotti fazem dele um nome de destaque na arte urbana capixaba. Natural de Alfredo Chaves, ele começou a desenhar ainda criança, inspirado por personagens que marcaram sua infância. Com o tempo, o hobby se transformou em profissão, levando suas pinturas para diferentes cidades do Espírito Santo.
Aos 34 anos, Sidney acumula trabalhos que vão desde murais gigantes até letreiros e reproduções de logomarcas. Em sua cidade natal, ele deixou sua marca na fachada da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, além de ter criado uma obra que representa a cultura e os pontos turísticos de Alfredo Chaves.
Mas foi em Vitória que encarou um dos maiores desafios da carreira: pintar a lateral de um prédio de 70 metros de altura, um marco na arte urbana do estado. “Foi algo totalmente novo para mim, um trabalho que exigiu técnica e coragem, mas que trouxe uma grande realização”, conta.
A obra está situada no Centro de Vitória, no edifício Humberto Gobbi, e recebeu o título de “Espírito Santo, Terra de Encantos”. Seu processo de criação levou três meses para ser concluído.
Sua arte se inspira no cotidiano, em imagens que vê na internet, em paisagens e momentos do dia a dia. Ele experimenta diferentes estilos e temas, explorando a pintura como forma de expressão. “Pinto de tudo um pouco: natureza, pessoas, elementos geométricos. A arte, para mim, é liberdade”, afirma.
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Vitória recebe espetáculo de Mel Lisboa em tributo à Rita Lee - Capital capixaba será palco de uma homenagem emocionante para Rita Lee, a padroeira do rock nacional Além da estética, suas obras carregam um significado especial para quem as vê. Para ele, o maior reconhecimento vem das pessoas que se identificam com seu trabalho. “É gratificante quando alguém me diz que se sentiu representado pela minha arte. Isso faz tudo valer a pena.”
Sidney segue ampliando horizontes e levando cores a novos espaços. Seu plano para o futuro é simples e direto: continuar pintando, explorando novas possibilidades e fazendo da arte um elo entre as pessoas e a cidade.
