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sexta-feira, 19 abril, 2024

Setor minerometalúrgico debate tendências tecnológicas

Setor minerometalúrgico debate tendências tecnológicasPlano nacional de mineração, uso do carvão vegetal na produção do gusa e do aço e tendências tecnológicas no horizonte 2020. Esses são os principais assuntos que estarão em pauta no 41º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-primas e 12º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro que a Associação Brasileira de Metalurgia Materiais e Mineração (ABM) realizará de 12 a 16 de setembro, em Vila Velha (ES).

Os trabalhos serão desenvolvidos no Centro de Convenções Vila Velha (Av. Santa Leopoldina, 840, Praia de Itaparica, Vila Velha – ES), com a participação de executivos e profissionais da indústria e da academia, do Brasil e do exterior, ligados aos processos de mineração e produção do aço.

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A cerimônia de abertura, às 18h30, terá pronunciamento da Vale, empresa anfitriã do encontro, e palestra do diretor de Transformação e Tecnologia Mineral da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Fernando Lins.

O engenheiro falará sobre o Plano Nacional de Mineração 2030, lançado em fevereiro pelo MME, com o objetivo de estabelecer um planejamento de longo prazo para o desenvolvimento do setor mineral brasileiro, dada sua importância para o desenvolvimento do País. Em 2010, o segmento registrou um faturamento de aproximadamente US$ 150 bilhões, volume que corresponde a 25% das exportações brasileiras no período.

“Trata-se de um instrumento sinalizador, que prevê cenários para mais de 40 tipos de minérios e metais, incluindo previsão de demanda e de investimentos, mas focarei na questão do minério de ferro, que representa metade da produção mineral brasileira, e no aço, principal produto metálico desta cadeia”, diz o engenheiro que atuou como secretário executivo do grupo responsável pela elaboração do PNM 2030.

Conforme consta no documento, a produção nacional de minério de ferro deve alcançar 1 bilhão de toneladas em 2030, enquanto que a produção de aço, no mesmo período, poderá chegar a 103 milhões de toneladas.

Painel do Gusa

Objetivando discutir todos os aspectos da produção do ferro-gusa e do aço a partir do carvão vegetal, acontece, no dia 14 (quarta-feira, das 8h30 às 11h30, a 5ª edição do Painel do Gusa. Duas experiências de sucesso serão apresentadas pela Vallourec & Mannesmann (‘Implantação de termelétrica em siderúrgica integrada a carvão vegetal’) e pela ArcelorMittal Monlevade (‘Injeção de Finos de Carvão Vegetal em Alto-Forno à Coque’).

Para falar sobre o Projeto AVB (Aço Verde do Brasil), uma mini usina siderúrgica integrada e moderna, com total domínio de suas materias-primas, participa dos debates o engenheiro Ricardo Carvalho Nascimento, diretor do Grupo Ferroeste.

Simone Kaukal Valladares, presidente do Conselho do Instituto Carvão Cidadão (ICC) eiretora da Viena Siderúrgica, mostrará o trabalho da ONG que tem por objetivo elevar e regulamentar o trabalho na base da cadeia produtiva do ferro-gusa e promover a responsabilidade social no Polo de Carajás.

Encerrando o painel, o engenheiro Sergio W. Garcia Scherer, sócio consultor da Minitec e membro das divisões técnicas de Redução e de Aciaria da ABM, fará um balanço dos cinco painéis do gusa realizados em paralelo ao eventos de Redução e Minério de Ferro.

“O gusa verde produzido com carvão vegetal pelas usinas integradas e pelos produtores independentes representa 30% do total produzido no Brasil, mas tem grande potencial para ampliar esta participação e ser um modelo para a siderurgia mundial, em função dos benefícios técnicos, econômicos e ambientais”, ressalta o engenheiro que é sócio consultor da Minitec e coordenador do painel.

Tendências Tecnológicas

No mesmo dia 14, na parte da tarde (das 14h30 às 18 horas), está programado o painel Tendências Tecnológicas pós 2020, com as seguintes apresentações seguidas de debates:
– Tendências da economia mundial após 2020 – Roberto Macedo, professor da FAAP – SP e conselheiro da Agência de Desenvolvimento do Estado de S. Paulo

– Desafios para a mineração de minério de ferro após 2020 – Paralelos com a mineração de materiais não-ferrosos (alumínio, cobre etc) – Natalya Streslova, diretora de Tecnologia Mineral da Vale

– Desafios tecnológicos para a siderurgia após 2020 – entre minérios piores e a redução de CO2 – Giovani Batista Monai, diretor geral da Paul Wurth do Brasil

A programação do 41º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-primas e 12º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro inclui a apresentação de 123 trabalhos, palestras de especialistas nacionais e estrangeiros (keynote speakers) e visitas técnicas à Suncoke e ArcelorMittal Tubarão.

O evento contará com área de exposição das empresas patrocinadoras, como a Vale, Anglo American, Calorisol, Cobrapi, CSN, Enfil, Flsmidth, Inbras, Lumar Metals, Magnesita, Maggotteaux, Metso, Outotec, Paul Wurth, Reframax, Sibelco, SunCoke Energy, Saint-Gobain, Siemens VAI e Togni.

Serviço

41º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas e o 12º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro
Tema Central: Tendências Tecnológicas da Mineração e da Siderurgia pós 2020
Realização: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM
Data: 12 a 16 de setembro de 2011
Local: Centro de Convenções de Vila Velha (ES)
Para acessar o site, clique aqui.

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