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quinta-feira, 28 março, 2024

Menores deixam de comer e de dormir para usar internet

Controle parental pode ser alternativa para monitorar tempo que os menores passa na web

Usar internet é natural para quase todas as classes sociais e idades. Cerca de 80% das crianças entre 9 e 17 anos estão conectadas à internet, sendo 97% nas classes sociais A e B, 85% na classe C e 51% nas classes D e E. Os dados são da Tic Kids Online-Brasil, pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet (CGI). O levantamento mostra ainda que 66% das crianças acessam a internet mais de uma vez por dia, principalmente pelo celular (83% dos entrevistados usam smartphones na hora de se conectar).

No que diz respeito a saúde, o tempo gasto ao celular pode ser prejudicial, já que 21% das crianças e adolescentes deixam de comer ou dormir por causa da internet e 17% dos entrevistados já fizeram buscas sobre formas de emagrecer.

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Para os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria, o ideal é limitar o tempo de exposição às mídias ao máximo de uma hora por dia, isso para crianças entre 2 a 5 anos de idade. Com relação aos adolescentes é preciso ficar de olho e não deixá-los isolados nos seus quartos ou permitir que ultrapassem as horas saudáveis de sono para ficar na internet.

Para auxiliar os pais nesse controle, principalmente entre os adolescentes, alguns aplicativos podem ajudar bastante. É o caso do app desenvolvido pela startup AppGuardian. Disponíveis para Android e IOS (apenas na versão pais), ele possibilita que os pais verifiquem a localização dos filhos em tempo real, bloqueiem o acesso a aplicativos no celular e ainda tenham um relatório do tempo gasto no Youtube e demais redes sociais. Outra funcionalidade que pode auxiliar na organização da rotina é o Tempo de Tela. Com ela os responsáveis conseguem determinar quanto tempo querem que os filhos fiquem à frente das telinhas de forma personalizada.

“Nossa ideia é facilitar o dia a dia das famílias, possibilitando mais tranquilidade aos pais na hora de lidar com a rotina digital dos filhos. Sabemos que essa geração já nasceu conectada e encontrar o equilíbrio não é fácil, portanto, nada melhor que a tecnologia para ajudar os pais a se conectarem com os filhos”, conta Luiza Mendonça, CEO do AppGuardian.


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