O objetivo é avaliar o estado de saúde dos alunos e traçar um perfil nutricional detalhado para aperfeiçoar o cardápio da refeição escolar
Por Amanda Amaral
Até sexta-feira (28), os alunos da rede de ensino estadual vão realizar uma imersão no mundo dos alimentos e nutrientes. Eles estão participando de oficinas e palestras e até realizando avaliações antropométricas durante a Semana da Nutrição na Escola da Secretaria de Estado da Educação.
A iniciativa visa a promover o debate sobre Educação Alimentar e Nutricional (EAN) e incentivar hábitos saudáveis dentro e fora do ambiente escolar. O objetivo é verificar o estado de saúde dos alunos, identificar casos de sobrepeso, obesidade ou desnutrição e, assim, traçar um perfil nutricional detalhado. Durante as atividades, serão ofertadas aos estudantes avaliações antropométricas (peso, altura, circunferência, entre outros) e o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).
“Com os dados desse perfil, nossas nutricionistas farão uma análise criteriosa sobre a situação nutricional dos alunos, melhorando ainda mais as refeições servidas nas escolas. A qualidade da alimentação escolar é prioridade do Governo do Estado, e é referência no Brasil. Semana passada uma comitiva de Tocantis veio conhecer nosso projeto”, explicou o subsecretário de Suporte à Educação da Sedu, Vinicius Simões.
São ofertadas rodas de conversa sobre a origem dos alimentos servidos na merenda escolar. “Com isso, são repassadas informações seguras e atualizadas sobre alimentação, inclusive, sobre a alimentação que eles consomem na escola, o perfil e a origem dos alimentos, sendo que a maioria é da agricultura familiar do Espírito Santo. Além da questão da qualidade da alimentação, temos também o estímulo a economia local”, explica Vinicius Simões.


Também são realizadas palestras sobre os benefícios dos alimentos minimamente processados e oficinas de culinária, desenvolvendo receitas saudáveis utilizando frutas e legumes frescos, bem como feiras de produtos regionais. Vinicius Simões destaca que o projeto é acompanhado pelas nutricionistas da Sedu, que também vão utilizar as informações das avaliações feitas na Semana da Nutrição na Escola para elaboração de cardápios.
“Estes cardápios são adaptados às necessidades nutricionais e culturais dos alunos. As regiões podem apresentar perfis diferentes. Nas escolas indígenas, os cardápios devem ser adaptados a tradição e cultura daqueles alunos. Nós também temos alunos de origem italiana e pomerana. Identificado um perfil, é necessária adequação”, contou o subsecretário de Suporte à Educação da Sedu.