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quarta-feira, 27 março, 2024

Rochas brasileiras serão destaque em Londres

Representantes capixabas do setor de rochas estarão no Reino Unido para participar da Casa Brasil Londres

Por Amanda Amaral

As características do mercado brasileiro de rochas ornamentais será destaque no Reino Unido, terceiro maior importador mundial de rochas naturais, atrás apenas dos EUA e China. Representantes capixabas participarão da Casa Brasil Londres, com uma palestra no dia 26 de agosto.

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O projeto foi idealizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e acontece entre os dias 25 de agosto e 07 de setembro. O objetivo é reforçar o posicionamento dos produtos brasileiros e proporcionar ativações e ações de relacionamento de negócios.

Dados do mercado 

As importações britânicas de rochas ornamentais em 2021 atingiram um patamar de US$ 934 milhões, muito acima de 2020, quando chegaram ao mercado do Reino Unido aproximadamente 660 milhões de dólares em rochas nacionais.

Em 2021, as exportações brasileiras para o Reino Unido subiram 25% em relação ao ano anterior, resultando um total de 28 milhões de dólares comercializados entre os países.

As características do mercado brasileiro serão destaque na palestra “Conheça o Poder das Rochas Brasileiras”, ministrada pelo vice-presidente do Centrorochas, Fabio Cruz, e pelo especificador internacional, Paulo Giafarov. A promoção é do Centrorochas e ApexBrasil por meio do projeto setorial It’s Natural – Brazilian Natural Stone.

Espírito Santo

O Brasil é o sexto maior fornecedor do segmento para o Reino Unido e o quinto maior produtor e exportador mundial de rochas naturais. O Espírito Santo é responsável por quase 90% do que é exportado pelo setor.

Cabe destacar que a diversidade geológica brasileira é a maior do mundo, são mais 1.200 variedades de materiais. “Além do potencial de extração, o Brasil possui um grande parque fabril para fornecimento de produtos acabados, semiacabados, obras de arte, de design, arquitetura, dentre outras. O privilégio de possuir grandes reservas minerais permite a produção em alta escala para atender demandas em grandes volumes”, pontua Fabio Cruz.

Graças à capacidade tecnológica de produção, as rochas brasileiras passam por processos modernos e ambientalmente sustentáveis. Mais de 95% de toda a água utilizada no processo produtivo é totalmente reaproveitada.

“Podemos dizer, sem sombra de dúvida, que nossos materiais surpreendem pelas cores, texturas, padrões e qualidade de acabamento”, salienta o especificador internacional de rochas ornamentais Paulo Giafarov que vai destacar também durante a palestra, sobre as possibilidades de uso e criação com as os materiais naturais nacionais.

Federação nacional

Rochas brasileiras serão destaque em Londres
O vice-presidente do Centrorochas, Fabio Cruz, fará palestra no Casa Brasil Londres. Foto: Divulgação/Centrorochas

Além disso, como parte da agenda de trabalho em Londres, no dia 25 de agosto, o vice-presidente do Centrorochas, Fabio Cruz, o gerente de projetos da

entidade, Rogério Ribeiro, e o especificador de rochas, Paulo Giafarov, farão uma apresentação sobre as rochas brasileiras para os membros da Federação Nacional de Rochas da Grã-Bretanha (Stone Federation Great Britain).

Neste caso, além de divulgar as características geológicas e capacidade operacional do Brasil, eles destacarão a relação comercial entre os dois países.
As promoções das rochas brasileiras no país podem influenciar o consumo dos produtos nacionais em países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. “O Reino Unido é visto como um parceiro comercial importante estrategicamente para o Brasil, pois reúne um grande centro de arquitetura, responsável por boa parte dos novos empreendimentos no Oriente Médio”, enfatiza Rogério Ribeiro.

Também serão exibidas na Casa Brasil Londres peças com designs exclusivos, confeccionados em materiais naturais extraídos no Brasil. Entre eles: a Brasigran, mesas Quartz criadas pelo designer Luciano Santelli em mármore Vitória Regia para a Brasigran, e Pemagran e Samuel Almeida, conjunto de cinco peças com tamanhos distintos nomeado ‘It’s One’.

Com informações do Centrorochas. 

 

 

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