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terça-feira, 23 abril, 2024

Retomada da economia esbarra na geração de energia

Retorno das atividades, após as restrições da pandemia, pode ser afetada pela geração de energia. País passa por situação de crise hídrica e elétrica

Por Samantha Dias

A retomada gradual da economia, com o afrouxamento das restrições impostas pela pandemia da covid-19 e a permissão de mais atividades no comércio e horário ampliado, esbarra na geração de energia e pode agravar a situação de crise hídrica e elétrica no Brasil.

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O consumo de energia elétrica no Espírito Santo teve aumento de 15% na primeira quinzena de junho. A região, que já tinha registrado aumento de 20% em maio, consumiu nas duas primeiras semanas desse mês 1.485 megawatts médios. Os dados são preliminares e fazem parte do novo Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Na avaliação da Câmara, o avanço na demanda por eletricidade é reflexo da recuperação do recuo no consumo no ano passado, por causa da pandemia de covid-19.

Os reservatórios do país estão com níveis baixos e está mais caro produzir energia. Reflexo disso é a aplicação da bandeira vermelha (patamar 2) nas contas de energia elétrica. A Aneel informa em seu site que “com as bandeiras tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo e diminuir o valor da conta (ou, pelo menos, impedir que ele aumente)”. Porém, o aumento no consumo de eletricidade pelos estabelecimentos, que tanto esperaram pelo retorno das atividades, pode ser um risco para a economia de eletricidade.

A alta foi maior no mercado livre, onde estão os consumidores de alta tensão, como indústria e shoppings. Nesse segmento a alta foi de 35,2%. Os setores que mais demandaram foram extração de minerais metálicos (+72%), serviços (+51%) e saneamento (36%). O mercado regulado, onde estão os pequenos comércios e empresas, juntamente com os consumidores residenciais, o consumo teve avanço de 5,1%

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