22.7 C
Vitória
terça-feira, 16 abril, 2024

Q7 pode rodar com o motor desligado

O bom casamento entre o motor V6 e o câmbio automático de oito marchas se traduz em respostas vigorosas aos comandos do pedal do acelerador

Por Vagner Aquino (AE)

Além do e-tron Sportback, a Audi acaba de lançar no Brasil o novo SUV Q7, que traz atualizações no visual e sistema híbrido leve, de 48 Volts. Na linha 2021, o único modelo da marca alemã com sete lugares também ganhou mais equipamentos e tem tabela a partir de R$ 414.990. A versão de topo, S line, parte de R$ 459.990. A linha 2021 já está disponível por meio de venda direta e começa a chegar ao País nas próximas semanas.

- Continua após a publicidade -

O visual renovado apresenta o estilo batizado pela marca alemã de “Q”. O destaque na dianteira é a grade com oito lados. Atrás, o aspecto quadradão saiu de cena. Em vez disso há novas lanternas ligadas por uma faixa cromada. As luzes são de LEDs.

O motor 3.0 V6 a gasolina teve a potência elevada de 333 cv para 340 cv. O torque de 51 mkgf está disponível a partir das 1.370 rotações por minuto.

O novo SUV se caracteriza pela suavidade na condução. O bom casamento entre o motor V6 e o câmbio automático de oito marchas se traduz em respostas vigorosas aos comandos do pedal do acelerador.

AJUDA ELÉTRICA

Capaz de levar o SUV grandalhão (que mede quase 5 metros e pesa cerca de 2.300 kg) de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos, o conjunto mecânico passou a contar com sistema híbrido leve. A tecnologia é composta por uma bateria de íons de lítio e um alternador de correia alimentado por um circuito elétrico primário de 48 Volts.

Não se trata de um conjunto híbrido convencional, no qual há motor a combustão aliado a outro elétrico. O objetivo é ajudar no aumento da eficiência.

O novo Q7, que deixou de ser oferecido com cinco assentos, pode rodar em velocidades entre 55 e 160 km/h com o motor a combustão desligado. Ou seja: sem queimar nenhuma gota de gasolina. Se for necessário, o alternador religa o motor V6 automaticamente. Ao volante, é praticamente impossível perceber a mudança. Para acompanhar os passos do procedimento e ver como a tecnologia age é preciso prestar atenção no painel.

O novo Q7 manteve a conhecida tração integral e os sete modos de condução gerenciados pelo Audi Drive Select: Dynamic, Comfort, Efficiency, Auto, Individual, Allroad e Off-road. Conforme a escolha, o sistema ajusta o SUV com foco na economia, esportividade ou uso no fora do asfalto, por exemplo.

POR DENTRO

Começando de trás para frente, o porta-malas tem abertura elétrica. Basta passar o pé sob o para-choque para acionar a tampa, que se abre e sobe sozinha – algo muito útil se as mãos estiverem ocupadas.

E, para ajudar um pouquinho mais na entrada de carga, a suspensão pneumática pode baixar a altura do carro em alguns milímetros. Para isso, basta pressionar um botão.

Com sete lugares ocupados, a capacidade do porta-malas é de 259 litros. E chega a 1.925 l com as duas fileiras de bancos rebatidas. A operação para acessar a terceira fila, que não é apertada, diga-se, é fácil e rápida.

Com entre-eixos de 2,99 m, o Q7 oferece muito luxo e conforto. O acabamento requintado inclui revestimentos de couro e black piano, por exemplo.

Há até saídas de ar-condicionado na coluna “B” para quem viaja atrás. Dependendo da velocidade do ventilador, o ruído pode incomodar.

Na frente, além de ajustes automáticos para todas as funções, há duas telas sensíveis ao toque. A de cima, com 10,1 polegadas, controla os sistemas de entretenimento e navegação. E o botão pouco funcional que a Audi empregava em vários modelos deu lugar a comandos acionados por toque.

Na tela inferior, com 8,6″, ficam os ajustes do ar-condicionado e de outras funções. O painel de instrumentos virtual tem tela de tela de 12,3″ e pode ser personalizado pelo motorista.

Entre os itens de série do novo Q7 há carregamento de celular por indução (sem uso de cabo), mas somente para aparelhos da Apple. Faróis de LEDs, sistema de monitoramento de pressão de pneus e seis air bags (frontais, laterais e do tipo cortina, que se estendem até a terceira fileira de bancos) também estão no pacote, assim como a câmera traseira.

Mas, para ter o Q7 mais completo na garagem é preciso preparar o bolso. O pacote S Line, que traz soluções como bancos dianteiros esportivos de couro especial (Valcona), pedais e descanso de pé de aço inoxidável e a inscrição S line acima da caixa de rodas, entre outros mimos, custa outros R$ 40 mil. Para comparação, um Renault Kwid parte de R$ 37.490.

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA