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sábado, 20 abril, 2024

Nem só de gigantes vive o mercado de fornecedores de internet

Provedores regionais têm papel fundamental de levar conectividade para cidades menores

A internet se tornou fundamental no dia a dia das pessoas. Com ela, é possível manter contato com familiares, amigos e contatos profissionais, se manter informado sobre as principais notícias do Brasil e do mundo e aprender novas habilidades, entre outras coisas. E, com a ajuda dos provedores regionais, também chamados de prestadores de pequeno porte (PPP), até mesmo os habitantes de cidades menores, que costumam ter menos acesso às tecnologias, conseguem usufruir de todos os benefícios que a internet proporciona.

Devido a sua capacidade de capilaridade, os provedores regionais conseguem ofertar serviços de banda larga fixa em muitos municípios menos populosos, com maior carência de serviço de qualidade e que frequentemente estão fora do alvo das grandes operadoras de internet.

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Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados em 2019, por exemplo, mostram que eles foram responsáveis por 83% das novas conexões de internet domiciliar feitas em 2018, em todas as regiões do Brasil. Além disso, ainda segundo a Anatel, mais de 50% do mercado nacional de internet por fibra óptica, a chamada internet ultrarrápida, dos domicílios brasileiros vêm de PPPs.

Os provedores regionais de banda larga fixa marcam presença no Espírito Santo. A Loga Internet, por exemplo, operadora de internet por fibra óptica, nasceu em Linhares há quatro anos e hoje atua também nos municípios capixabas de Piúma, Guarapari, Sooretama, São Mateus, Cachoeiro de Itapemirim, Anchieta e Vila Velha, além de Teixeira de Freitas, na Bahia.

Para o diretor Comercial e de Marketing da Loga, Antony Moreira, o aumento na procura por prestadores de pequeno porte se deve ao fato de eles oferecerem um serviço com maior qualidade. “Os provedores regionais, em geral, possuem uma tecnologia mais nova que as grandes telecons. A Loga, por exemplo, atua com 100% de tecnologia FTTA (Fiber To The Apartment), por meio da qual a fibra óptica chega dentro do apartamento do cliente, o que atualmente acontece somente com 10% dos usuários de internet do país. Isso faz com que a transmissão de dados tenha maior estabilidade e velocidade”, explica.

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