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terça-feira, 23 abril, 2024

Protesto de petroleiros no Espírito Santo

Além do Espírito Santo, 12 Estados brasileiros aderiram à greve que já atingiu mais de 20 bases operacionais em todo país

Petroleiros do Espírito Santo realizaram uma manifestação nesta quarta-feira (05), na frente da sede da Petrobras, localizada na Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória. Durante o protesto, os participantes distribuíram cupons de descontos no valor de R$ 40 para abastecimento de combustível.

O trânsito flui normalmente. Nenhuma das vias está interditada, de acordo com a central de videomonitoramento de Vitória.

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A manifestação começou na última semana e foi aderida por 12 Estados brasileiros. E já atingiu mais de 20 bases operacionais em todo país. Além disso, no Norte do Estado cerca de 200 profissionais não estão exercendo suas funções.

petroleiros
Os petroleiros do Espírito Santo fizeram a manifestação na sede da Petrobras, na Avenida Nossa Senhora da Penha. – Foto: Divulgação / Sindipetro-ES
Greve

Este é o quarto dia de greve. Com a adesão de petroleiros de 14 plataformas da Bacia de Campos e de outras unidades pelo país, já chega a 17 mil o número de trabalhadores do Sistema Petrobrás que aderiu à greve nacional promovida pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos.

O movimento começou no último sábado (1º), por tempo indeterminado, e contabiliza 35 bases, em 12 estados. A greve é motivada pela decisão da Petrobras de fechar a Fábrica de Fertilizantes (Fafen) do Paraná e pelo descumprimento pela empresa de cláusulas e negociações firmadas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Por meio de nota a FUP esclarece que mantém a greve e que seu Departamento Jurídico está avaliando o despacho emitido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nessa terça-feira (04). Em resposta a um pedido de liminar da Petrobrás, o ministro Ives Gandra determinou que a categoria mantenha 90% do efetivo profissional em atividade. Além disso, que “abstenham-se de impedir o livre trânsito de bens” nas instalações da empresa, o que vem sendo garantido pelos petroleiros desde o início da greve.

Reivindicações

A nota enviada à imprensa pela FUP informa, ainda, que a instituição reivindica a suspensão imediata do programa de demissões de 1 mil funcionários da Fafen-PR, comunicado pela Petrobras e que, segundo a empresa, será iniciado em 14 de fevereiro. As demissões ferem a cláusula 26 do Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que determina que qualquer demissão em massa deve ser negociada previamente com os sindicatos, o que não ocorreu.

Além disso, os petroleiros querem que a Petrobras estabeleça todos os grupos de trabalho (GTs) determinados no ACT para negociar pontos que não foram consensuais entre a empresa e a categoria. Esses pontos envolvem a tabela de turno dos trabalhadores da Petrobrás; o banco de horas; o plano de saúde; e a participação nos lucros e resultados (PLR). Ainda que já tenha aberto alguns GTs, a empresa tem tomado decisões por conta própria, sem o devido diálogo com os sindicatos nesses ambientes, como determinado pelo ACT.

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