O projeto, que visa a alavancar a ciência no Brasil, inaugura 13 estações de pesquisa nesse semestre. Estudos serão realizados em setores como saúde, combustíveis, energia, entre outros
O maior acelerador de elétrons do mundo, chamado de Projeto Sirius, será inaugurado ainda nesse semestre. Ao todo, serão 13 laboratórios que funcionarão com o uso da luz síncrotron – uma espécie de espectro de luz especial que só pode é conseguida por meio da aceleração de elétrons a uma velocidade que beira a velocidade da luz.
Localizado em Campinas, no interior do estado de São Paulo, o projeto representa um investimento de R$ 1,8 bilhão.Visa a atuar nas pesquisas realizadas nas áreas de saúde, combustíveis, materiais, energia, química, física.
“O Brasil tem todo o potencial para ocupar uma posição na ciência bastante respeitada. O país precisa da atividade científica, isso deve ser prioridade. No Sirius, pesquisadores, físicos teóricos, engenheiros e técnicos desenham e projetam conhecimento que transborda para todas as áreas da ciência. Estamos dominando um conjunto de técnicas e soluções extremamente avançadas”, afirmou o diretor do projeto, Antônio José Roque da Silva.
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Além disso, toda a tecnologia estudada nestes laboratórios pode, facilmente, abrir as portas para as próximas grandes descobertas do homem e melhorar ainda mais a imagem que a comunidade científica tem do Brasil.
Luz Síncrotron
A luz síncrotron é um fenômeno de alto fluxo e alto brilho que se estende por uma faixa ampla do fenômeno que dá origem à “luz visível”, a que o olho humano capta. Ela foi teorizada em 1944, na antiga União Soviética.
*Da redação, com informações da Agência Brasil.