Wemerson da Silva Nogueira (de camisa preta) ganhou o prêmio de Educação após apresentar o trabalho “Filtrando as lágrimas do Rio Doce”
O professor de Ciências e Química, Wemerson da Silva Nogueira, da Escola Estadual Antônio dos Santos Neves, de Boa Esperança, foi o vencedor do título “Educador do Ano 2016”, que integra a 19ª edição do Prêmio Educador Nota 10, realizada nesta segunda-feira (17), em São Paulo. A vitória se deu com o projeto “Filtrando as lágrimas do Rio Doce”, que fala sobre a contaminação do rio após o rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais.
O troféu foi entregue pelo ministro da Educação, Mendonça Filho. “Fico muito honrado em representar o Espírito Santo nesse acontecimento. É a primeira vez que o Estado tem um professor selecionado entre os 10 melhores do Brasil escolhidos pelos organizadores do evento. Vejo que verdadeiramente o nosso projeto tem um significado não só na vida dos alunos, da comunidade, mas de todo o país. Dedico essa vitória aos meus alunos, aos moradores de Regência e a todos os professores. A prioridade da minha vida agora é transformar o mundo, formando cidadãos globais, capazes de transformar a educação brasileira em uma educação de qualidade. Juntos podemos muito mais”, destacou o professor durante seu discurso.
A edição deste ano trouxe como tema “Na educação de qualidade todos aprendem juntos”. Além do Espírito Santo, a final contou com representantes de outros seis estados: Bahia, Santa Catarina, Goiás, Amazonas, São Paulo e Rondônia. Cada finalista recebeu um vale-presente de R$ 15 mil e uma assinatura da revista “Nova Escola Digital”. O professor capixaba, que venceu o prêmio “Educador do Ano 2016”, ganhou, além dos itens acima, mais R$ 5 mil. A Escola Estadual Antônio dos Santos Neves também recebeu R$ 5 mil por conta da premiação.
Para realizar as pesquisas sobre o tema de seu projeto, Wemerson fez parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e com empresas de tratamento de água, para que os estudantes pudessem entender como funcionam as análises de laboratório. Ao todo foram 40 dias de estudo.
Foto: Assessoria de Comunicação/Sedu