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quinta-feira, 28 março, 2024

Capixaba é o segundo Melhor Professor da América Latina

O prêmio de Excelência Educativa é o maior da América Latina. E reconhece os melhores projetos de impacto social desenvolvido por professores.

O professor capixaba Wemerson da Silva Nogueira, 27 anos, conquistou o segundo lugar no Concurso Iberoamericano de Excelência Educativa da última quarta-feira (25), em Quito, Equador. Em primeiro lugar ficou com o professor Eduardo Perez, da Colômbia e em terceiro a professora Ines Bulacio, da Argentina.

Os finalistas foram anunciados pela Fundação Fidal. Ao todo, quatro mil projetos de 22 países participaram da seleção. Wemerson representou o Brasil com o projeto “Filtrando as Lágrimas do Rio Doce”, desenvolvido em 2016, em uma Escola de Boa Esperança, interior do Estado.

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“Eu estou muito feliz, por conquistar o 2 lugar. Eu sinto que sou vitorioso e dedico essa Vitória para meu país, minha cidade de Nova Venécia e principalmente aos meus alunos que nunca deixaram de acreditar em mim. Eu só conseguir chegar a tantos reconhecimentos gracas a força que sempre recebi de cada um deles, eu estou tão orgulho de saber que vou fazer um mestrado em Harvard, uma das melhores universidades do mundo”, declarou Wemerson.

Esta foi a quinta edição do prêmio de Excelência Educativa Iberoamericano. É o maior prêmio desse tipo da América Latina. Ele reconhece professores que tenham desenvolvido algum projeto de impacto social e que transforme a vida de crianças e jovens. Além disso, precisa chamar atenção para o importante papel que os educadores exercem na sociedade.

Histórico

O professor Wemerson da Silva Nogueira ficou conhecido no ES a partir de 2016 quando começou a conquistar prêmios na área da Educação. O primeiro deles foi o “Prêmio Educador Nota 10”, que é concedido aos 10 melhores professores do Brasil no mesmo ano. Em 2017 foi eleito um Top 10 finalistas do prêmio “GLobal Teacher Prize”, considerado o Nobel da Educação. Em três anos de carreira foram 18 reconhecimentos.

Wemerson, que leciona a disciplina de ciências, iniciou seus trabalhos em 2012, em uma comunidade escolar com um alto índice de violência em Boa Esperança (ES). A taxa de evasão escolar chegava a ser de 50%. As crianças não estavam interessadas em aprender. Ele criou um método dinâmico e acrescentou aulas práticas com projetos socioambientais. E deu certo. Hoje, a escola é considerada a melhor da cidade. E a criminalidade reduziu em 70%.

“Acreditem nos seus sonhos e não permita jamais que alguém diga que você não é capaz, saibam que eu venci muita coisa para chegar até aqui mesmo sendo um jovem de 27 anos e tenho certeza que vocês também vencerão e será um orgulho da nação brasileira no futuro”, concluiu.


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